Sonho Lúcido e Yoga dos Sonhos

Em 2006, quando fiz minha primeira viagem a Europa, já chegando no velho continente, tive uma curiosa projeção em pleno voo. Encontrei-me com uma pessoa conhecida que a muito não via e conversamos sobre vários assuntos dos quais, depois, lembrei-me apenas um, relacionado a uma de nossas vidas anteriores.

Ele referiu-se a uma existência no Tibet, citando especificamente o século VIII, quando muitos conhecimentos sobre projeções conscientes e assuntos correlatos teriam sido criados e registrados.

Tempos depois, soube, para minha surpresa, que esse colega estava residindo em Londres. De alguma forma, a minha viagem provocou aquele encontro.

Mas afinal, o que ocorreu no século VIII no Tibet? Foram introduzidas nessa época a práticas dos 6 yogas, das quais a yoga dos sonhos é o mais conhecido.

O yoga dos sonhos é uma prática avançada de meditação tântrica do budismo tibetano que tem por objetivo promover o autoconhecimento, o autocontrole, a purificação e o desenvolvimento mental, servindo também como uma forma de nos preparamos para as transições de estados existenciais (a morte do corpo físico). Com o yoga dos sonhos pretende-se gerar nas pessoas um estado de permanente autoconscientização.

O objetivo da yoga dos sonhos é buscar a lucidez durante o sonho, ou, em outras palavras, a consciência de que o sonho é apenas um sonho. Com isso, tal como outros yogas, persegue-se a eliminação do sofrimento e a eliminação dos apegos que provêm da crença da separação sujeito-objeto na qual a perda de um objeto ao qual se apega provoca o sofrimento.

Outras denominações para o yoga dos sonhos são dream yoga (inglês) e Vajrayana (em sânscrito, círculo de diamante)

Segundo a tradição, os seis Yogas foram trazidos para o Tibete por volta do século VIII pelo mestre indiano Padmasambhava, fundador da Nyingmapa (Escola Antiga do budismo tibetano).  Padmasambhava teria recebido os ensinamentos por ele codificados de um misterioso iogue chamado Lawapa. Nos séculos que se seguiram, o budismo cresceu e floresceu no Tibet. Naropa (1016-1100 d.C.), iniciou a compilação dos seis yogas, tarefa que foi concluída por seu discípulo Marpa. Para concluir essa compilação, Marpa, fez uma cansativa jornada a pé para a Índia a fim de estudar com mestres de yoga, retornando depois para o Tibet para concluir sua tarefa.

Os seis Yogas de Naropa são:

tummo – o yoga do  calor interno (ou do calor místico)

gyulü – o yoga do corpo ilusório

ösel  – o yoga da clara Luz (ou da luz radiante)

milam – o yoga dos sonhos

bardo – o yoga do estado intermediário .

phowa – o yoga da transferência da consciência para o estado búdico

Nesse sistema, os sonhos são classificados em três tipos: sonhos samsáricos, sonhos de claridade e sonhos de clara luz, sendo os primeiros não lúcidos e esse último lúcido. O yoga dos sonhos pode facultar a interpretação dos sonhos, o uso de sonhos para as previsões e de cura, e o desenvolvimento de poderes psíquicos e habilidades de cura pode surgir naturalmente da prática continua da yoga dos sonhos e dos outros cinco yogas relacionados.

A prática do yoga do sonhos, como nos demais yogas tibetanos, começa por exercícios de meditação Zhiné a fim de desenvolver a concentração e aquietar a mente. Na segunda parte do treinamento, são trabalhadas as ações e comportamentos ao longo do dia, quando estamos acordados. Busca-se nessa fase eliminar-se os traços cármicos, o apego, a aversão e cultivar-se a memória para possibilitar a rememoração dos sonhos de clara luz (sonhos lúcidos). A terceira e última etapa, executada na hora de dormir, consiste em práticas respiratórias, corporais (a posição em que deitamos para dormir) e energéticas.

Tal como num estado de meditação profunda, o yoga dos sonhos conduziria as ondas cerebrais do praticante a um nível muito baixo, permitindo o isolamento do mundo externo, das sensações corporais e um maior contato com as raízes inconscientes das estruturas mentais, muitas das quais geram as consequências negativas que vivenciamos no mundo cotidiano.

É importante lembrar que outros tipos de yoga podem levar o praticante a ter sonhos lúcidos, mas esses, quando surgem, são apenas um efeito secundário. Em contraste, o yoga dos sonhos mira diretamente nos sonhos lúcidos.

O yoga dos sonhos é seguido pelo yoga do sono, também conhecido por yoga da clara luz cujo objetivo é manter-se a consciência durante o sono profundo quando a mente conceitual grosseira e os sentidos deixam de funcionar.

Finalizando, o que podemo almejar com a prática do yoga dos sonhos? Citando Tenzin Wangyal Rinpoche, autor do livro Os Yogas Tibetanos do Sonho e do Sono (atualmente o único livro a venda sobre esse assunto em língua portuguesa):

“Se uma pessoa não estiver consciente na visão, é improvável que esteja consciente no comportamento, Se não estiver consciente no comportamento, é improvável que esteja consciente no sonho. E se não estiver consciente no sonho, é improvável que esteja consciente no Bardo (dimensão extrafísica), após a morte (do corpo físico)”.

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Sonho Lúcido é Matéria de Capa na Readers Digest

O último número da Readers Digest (publicada no Brasil como “Seleções”) traz na capa uma matéria sobre sonhos, assinada pelo escritor Paige Magarrey, abordando inclusive os sonhos lúcidos descritos por ele como “a fronteira final”.

Segundo o autor, em anos recentes alguns pesquisadores sérios começaram a realizar experimentos envolvendo sonhos lúcidos, tal como Martin Dresler e Michael Czisch, ambos do Instituto Max Planck de Psiquiatria, em Munique, Alemanha.

Magarrey ressalta que o sonho lúcido ainda não é amplamente entendido, de modo que a sua exploração ainda está em sua infância.

É possível, prossegue Magarrey, que na medida em que exploremos nossos próprios processos internos, tais como os sonhos lúcidos, possamos aprender algo sobre o mundo externo também.

A Readers Digest é uma revista de interesse geral da família, publicada dez vezes por ano. Fundada em New York em 1922, atualmente tem uma circulação global de 17 milhões de exemplares em 21 línguas e mais de 70 países, o que a torna a maior revista de circulação paga do mundo.

A escolha dos temas sonhos e sonhos lúcidos para a capa dessa revista de enorme penetração mostra que esses assuntos estão ganhando importância, inclusive para o público em geral.

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Feriado Celebra uma Projeção Astral

Lailat al Miraj é um feriado muçulmano que comemora a viagem noturna do profeta Maomé de Meca para a “mais distante” mesquita onde ele subiu ao céu, foi purificado e onde foi dada a instrução para que os muçulmanos rezam cinco vezes ao dia.

No calendário islâmico, o Lailat al Miraj (também conhecido como Isra, Mi’raj, Isra’wal Al Miraj ou al Laylat Miraj) é geralmente observado no dia 27 do mês de Rajab. Em 2011, o Lailat al Miraj 2011 caiu em 29 de junho, embora a observância tenha começado ao pôr do sol do dia 28 de junho.

A história de Lailat al Miraj consiste de duas partes principais. A primeira parte começa com o profeta Maomé na Kabaa em Meca. Ele é visitado por dois arcanjos que oferecem-lhe um cavalo mítico alado chamada Buraq, um animal branco, metade burro, metade mula, com asas. Algumas tradições artísticas representam-no como uma criatura que é parte cavalo, parte pavão, com uma cara de mulher (veja na imagem acima).

O Profeta monta em Buraq que o carrega para “a mais distante mesquita”, considerada por muçulmanos (nos dias atuais) como a Al Aqsa, em Jerusalém , onde Maomé se junta a profetas do passado em oração.

A segunda parte da viagem é comumente referida como o Miraj, uma palavra árabe que significa “escada”. Após as orações, o Profeta sobe aos sete céus. Em cada céu, Maomé encontra-se com o anjo responsável por aquele céu. Por fim, o próprio Deus lhe diz que os muçulmanos têm o dever de rezar cinco vezes por dia (Salat).

Um detalhe interessante é que esta viagem de Maomé foi feita para além do tempo e do espaço e foi concluída, no nosso tempo, em apenas um momento. Conta-se que quando Buraq saia da tenda do Profeta para iniciar a viagem, esbarrou em um jarro contendo água e, quando ele trouxe o Profeta de volta para sua tenda, esse percebeu que o jarro que Buraq esbarrara ainda estava caindo e, portanto, a água ainda não havia sido derramada.

Os acontecimentos do Lailat al Miraj são brevemente descritos no capítulo 17 do Alcorão, que é chamado de “Sura Al-Isra”, depois da ascensão do Profeta aos céus. Muitos dos detalhes da história foram preenchidos por Hadith (ou Hadiz), um corpo de leis, lendas e histórias sobre a vida de Maomé.

Hoje, o Lailat al Miraj é observado pelos muçulmanos como um dos eventos mais importantes na história do Islã. Os muçulmanos podem participar dos cultos especiais de oração em uma mesquita, ou eles podem comemorar o feriado em particular em casa contando a história para as crianças ou recitando orações especiais noturnas.

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Sonhos Lúcidos Melhoram a Capacidade de Aprendizagem

Cena do filme Inception – Divulgação

Estar no comando dos sonhos abre oportunidades para manipulá-los de forma a aumentar nossa capacidade de aprendizagem quando estamos acordados. É nisso o que aposta Peter Morgan, pesquisador da Universidade de Yale (EUA) e seus colegas que mostraram que sonhadores lúcidos se saem melhor ao desempenhar tarefas num jogo especialmente projetado para testar o funcionamento do córtex ventromeclial que fica localizado na parte pré-frontal do cérebro.

Com o treinamento desta região do cérebro por meio de sonhos lúcidos, Morgan espera ser capaz de melhorar o controle social de uma pessoa e sua capacidade de tomar decisões baseado no fato de que a arquitetura interna do cérebro pode mudar de forma que ele aprenda novas coisas.

Pesquisas anteriores já mostravam que pessoas que praticam tarefas em seus sonhos lúcidos tem um desempenho melhor ao realizá-las no dia seguinte. Em um desses estudos, Daniel Erlacher, pesquisador da Universidade de Berna na Suíça (citado no post anterior) pediu às pessoas que podem ter sonhos lúcidos que jogassem uma moeda em um copo. Erlacher avaliou sua habilidade e precisão antes e depois de um período de sono em que os voluntários foram convidados a praticar o jogo em seus sonhos lúcidos. As sete pessoas que conseguiram ter um sonho lúcido relacionado a esse evento demostraram, depois, uma melhora significativa em seu desempenho, enquanto os outros não mostraram nenhuma mudança em sua capacidade.

Os experimentos de Erlacher se encaixam com as alegações de muitos atletas de que eles são capazes de aprimorar suas habilidades através da prática de um sonho. Este tipo de prática também pode ter um potencial terapêutico. Algumas pessoas que sofrem um acidente vascular cerebral perdem sua mobilidade de forma parcial ou total. Nesses casos, a terapia de reabilitação, por vezes, inclui o que é conhecido como “prática mental”, onde os indivíduos são encorajados a imaginar o movimento que ele, no momento, não é fisicamente capaz de alcançar.

As pesquisas sugerem que as redes neurais envolvidas no movimento imaginado e real são muito semelhantes, de tal forma que o treinamento destas áreas do cérebro através da prática mental poderia tornar mais fácil o movimento real.

Erlacher reconhece o benefício a partir des sonhos lúcidos poderia ser ainda maior do que na prática mental. Segundo ele, “Os sonhos são muito mais realistas do que a imaginação, proporcionando um ambiente mais realista para essa prática”.

Peter Morgan, por sua vez, acha que o aprendizado pode ser impulsionado pela natureza emocional dos sonhos lúcidos. Segundo Morgan “Nos sonhos lúcidos, há mais reforço positivo, o que resulta em um sinal de recompensa para o cérebro e, consequentemente, na melhoria da aprendizagem”

Mais informações encontram-se em um artigo publicado por Morgan e colegas no periódico científico Consciousness and Cognition.

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Revelações Extrafísicas II – Desacreditando Paranormais

Crédito: Image:

Crédito da imagem: Dawid Michalczyk – art.eonworks.com

Dando sequência ao post anterior, discorro agora sobre como um paranormal, projetor ou não, pode ser completamente desacreditado por intermédio de consciências extrafísicas.

O trabalho dos paranormais, projetores e médiuns, normalmente incomoda muitas consciências extrafísicas que preferem que certos assunto jamais sejam tocados ou divulgados. O esclarecimento da humanidade encarnada dificulta sua influencia nessa dimensão. Projetores e médiuns que atuam nesse sentido ganham, portanto, muitos inimigos extrafísicos.

Se pudessem, tais consciências que podemos chamar de assediadoras, destruiriam esses projetores e médiuns incapacitando-os de forma física, energética ou mental. Mas, geralmente, não conseguem fazer isso, seja por conta da vigilância de seus alvos, seja pela proteção de eles obtém de consciências amparadoras mais evoluídas.

Apelam então para formas mais sutis de assédio, por exemplo, explorando a vaidade da pessoa. Alguns paranormais tornam-se muito conhecidos, publicando livros, ministrando cursos e palestras para muita gente e aparecendo com frequência na mídia. São os alvos ideais para esse tipo de ataques que podem levar até anos para se consumar.

Geralmente, os assediadores vão tentar ganhar a confiança do paranormal. Para isso, monitoram seu alvo e vão aparecendo para ele, alimentando-o com informações que sabem, ele aprecia ou deseja. Podem ser coisas mais simples ou mais bombásticas. Podem até fornecer algumas informações corretas sobre certos assuntos e antecipar coisas que realmente acontecem depois de algum tempo.

Quando “ganham” o paranormal , por assim dizer, tem início a execução do plano de sua destruição que consiste em passar-lhe uma “grande revelação”, algo que sabem que ele vai divulgar em público, em suas palestras, em seus livros, na TV e na Internet, normalmente algo bombástico, uma “revelação contundente”, um evento grandioso com data marcada para acontecer.

Foi assim que aconteceu, por exemplo, com famosa clarividente que previu em rede nacional de televisão que certo candidato a presidência da república seria eleito. Ou ainda como aconteceu com um famoso médium que previu o dia, mês e ano para Jesus retornar a Terra, conduzido por uma esquadra de naves extraterrestres. Ambos sumiram depois que suas previsões, naturalmente, não se realizaram. Sumiram por vergonha, assim como a mídia arrependida sumiu com eles.

Como esses casos mais conhecidos, muitos outros, em menor escala, vão acontecendo por ai. Como projetor consciente, de vez em quando, chegam a mim certas informações, por exemplo, sobre coisas que podem ou que vão acontecer. Não as divulgo, salvo, quando, conforme relatei no post anterior, envolvem o bem estar de uma pessoa conhecida e, ainda assim, que tomo cuidado em como passar a mensagem para ela.

Exemplificando: Soube no extrafísico que um colega de trabalho estava com um problema de saúde que iria agravar-se. Sabendo que ele estava com uma tosse contínua a várias semanas, procurei-o e disse que “havia tido um sonho estranho” onde via ele ficando muito doente. Sugeri então que ele fosse a um médico especialista para ver qual era a causa daquela tosse que não cessava. Muitas vezes, mesmo a pessoa não crendo em aspectos transcendentes da vida, ela vai ficar com uma “pulga atrás da orelha” e, com maior probabilidade, vai procurar se cuidar melhor, diagnosticar com mais precisão o seu problema e assim atinge-se o objetivo que é ajudar a pessoa.  Agora, se eu tiver uma intimidade maior com a pessoa, abro o jogo logo e digo que tive uma projeção e que ela precisa se cuidar senão as coisas vão se complicar para ela. Já passei por todas essas situações.

Concluindo, prudência, juízo, sendo crítico não faz mal a ninguém.

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Revelações Extrafísicas I

Que narizinho grande hein?!

Que tipo de revelações nós, projetores, devemos trazer do extrafísico e divulgar nessa dimensão em que vivemos? Estive discutindo com amigos essa questão nos últimos dias e resolvi registrar nesse post minhas conclusões.

Existem dois tipos de revelações que podemos ter no extrafísico: sobre nós mesmos e sobre outras pessoas.

No primeiro caso, as informações são apenas para nós. No segundo caso, elas podem ou não ser divulgadas pelo projetor. Podem referir-se a uma única pessoa, a um grupo de pessoas ou a toda uma coletividade.

Qualquer que seja a revelação, ela pode estar relacionada à segurança/saúde ou pode estar relacionadas ao campo das ideias e opiniões.

Quando a revelação refere-se a segurança/saúde pessoal de outra pessoa ou grupo de pessoas, se pudermos, podemos fazer chegar aos destinatários essas informações.

Se a revelação for relacionada ao campo das ideias e opiniões de outras pessoas ou instituições devemos tomar muito cuidado. Consciências evoluídas evitam julgar as ações, quanto mais às opiniões, posicionamentos doutrinários ou religiosos de outras pessoas.

Exemplificando, conheço um projetor que passou a desferir ataques públicos e sistemáticos a um antigo colega com quem trabalhou, também paranormal, após ter recebido instruções nesse sentido de uma consciência extrafísica. A justificativa para isso seria “reconduzir o antigo colega ao caminho correto”.

Existem revelações que constituem em técnicas para melhorarmos algum desempenho projetivo e energético. Outras são inverificáveis e muito questionáveis. Não tem aplicação prática e podem gerar medo, receio, preocupações que acabam por tomar o tempo e a energia das pessoas. Essas revelações são, portando, inúteis, dispensáveis e, na maioria da vezes, equivocadas quando não, mentiras deslavadas.

A condição de consciência extrafísica, por si só, não atesta o grau de esclarecimento de alguém.

Exemplificado mais uma vez, uma amiga, projetora, contou-me há muitos anos que uma consciência extrafísica “amparadora” havia lhe mostrado um visão do eixo de rotação da Terra sendo verticalizado devido a passagem de um planeta nas suas proximidades.

Ora, não é preciso ser físico para saber que nenhum corpo que viesse a passar nas cercanias da Terra poderia provocar esse efeito em seu eixo de rotação. Para que algo assim ocorre-se seria necessário um impacto direto de um grande corpo contra a Terra e, ainda assim, no ângulo correto. Tal evento, se ocorresse, poria a fim toda a vida no planeta, tamanha a devastação que causaria. Histórias nesse sentido, sobre essa verticalização do eixo de rotação da Terra, circulam por ai desde a década de 1950 (não confundir com o eixo magnético, esse sim, passível de inverter, verticalizar ou “horizontalizar”, como já ocorre inúmeras vezes no passado distante) e estão relacionadas a crença cristã-ocidental sobre o “fim do mundo”.

Concluindo, o projetor deve ser prudente no repasse de informações colhidas no extrafísico, julgando que tipo de benefícios e malefícios elas podem provocar em outras pessoas.

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Como Facilitar a Ocorrência da Projeção Astral

Quais são os fatores que dificultam a projeção astral e como podem ser superados?

Eis um assunto que merece longas considerações. Nesse post, vou comentar um fator que afeta todos os projetores, indistintamente e como ele pode ser superado.

Se você, leitor, é uma pessoa comum como eu, tem ao longo de sua rotina diária uma profissão a axercer, trabalha para si ou em uma empresa para obter seu sustento, estuda, tem uma família, amigos e compromissos para cumprir.

Todos esses compromissos referem-se a dimensão intrafísica e, como tais, tomam a maior parte do tempo da humanidade encarnada. Nem poderia ser diferente, afinal, não podemos ficar todos vivendo uma existência contemplativa em um templo, ou estudando o tempo todo assuntos como projeção astral, por mais fascinante que isso possa ser.

Se a pessoa for um desses privilegiados, ótimo, senão, será um cidadão planetário comum, com deus deveres e obrigações a cumprir. E o que isso implica? Bem, ao longo do dia, nossa mente,  sentimentos, emoções e energias ficam completamente voltados para esses deveres e obrigações. Muitas vezes eles são difíceis, complicados e nos fazem sofrer. Vamos então acumulando ao longo do dia, em nosso campo pessoal de energias, um padrão pensênico (pensene = pesamento+sentimento+energia) relativamente denso.

Com isso, a mobilização natural das energias, a absorção e captação de energia por nossos chacras e nadis (nadis = pontos energético) fica prejudicada. E como isso afeta a projetabilidade?

A maioria dos Projetores tem suas experiências durante a noite, quando seu corpo está dormindo. Com um campo de energia denso, sintonizado com campos energéticos da dimensão intrafísica, relacionados a tudo o que fazemos na rotina diária e nossos centros energéticos, chacras e nadis, processando quase que somente esse padrão de energia, fica difícil a ocorrência de projeções astrais lúcidas e rememoradas. Repare: fica dificultada, mas não impedida.

Quando viajamos de férias ou durante um final de semana e nos desligamos dessa rotina diária, procurando espairecer num local tranquilo, que pode ser uma praia ou um local no campo, mudam os padrões de energia, e as projeções conscientes podem ocorrer com menos dificuldade. Mas como essas situações podem ser raras, como superar essa dificuldade no dia a dia?

Em princípio a reposta é simples: usando técnicas projetivas. Mas, qual seria a técnica ideal para superar especificamente essa questão do campo de energia pessoal denso e conectado a energias intrafísica?

A resposta também é surpreendentemente simples. Basta fazer uma mobilização energética consciente, movida pela vontade, “rompendo com o saco de energias densas” no qual estamos envolvidos, possibilitando que energias sutis da dimensão extrafísica fluam com mais facilidade em nosso holossoma (o conjunto de corpos, físico e extrafísico). Isso facilita o desprendimento do corpo físico durante o sono e melhora a qualidade das vivências extrafísicas.

Qual mobilização deve ser feita? Qualquer uma! Qualquer procedimento que você use para captar e exteriorizar energias, ou ainda promovendo um EV – Estado Vibracional – por uns poucos minutos, vai melhorar seu padrão energético e vai aumentar bastante as chances de você ter uma projeção astral.

É isso o que tenho observado comigo. Em dada ocasião faço um tipo de mobilização e em outra ocasião, outro tipo. Eventualmente tenho projeções, mas, não consegui estabelecer uma relação entre qual mobilização é mais efetiva para produzir a projeção consciente. Isso ocorre porque outros fatores também afetam a ocorrência da projeção e, certamente, preciso continuar tentando outros tipos de mobilização para determinar se, de fato, existe para mim  mobilização mais efetiva. O certo é que fácil notar a diferença entre ir dormir direto, “apagando de cansaço” e reservar uns poucos minutos para fazer uma mobilização, antes de deitar ou já na cama mesmo.

Observe; pode ser que eu não tenha uma mobilização mais efetiva, mas você, leitor, pode ter! Faça suas próprias experiências pois cada um tem o seu sistema que, até certo ponto, responde de forma específica a certos estímulos.

Veja que estamos comentando nesse post “procedimentos fáceis e rápidos” para produzir projeções que possam ser usados diariamente. Se eu (ou você) precisar produzir uma projeção de qualquer maneira, posso usar vários procedimentos conjuntos, intensificar e prolongar sua execução, aumentando de forma proporcional as chances de obter sucesso. Infelizmente, a maioria de nós não pode fazer isso todo dia, pois as vezes estamos muito cansados ou sem condições no ambiente para isso.

Concluindo: Faça uma mobilização de energias antes de dormir e aumente suas chances de obter uma projeção astral, semi-consciente ou consciente. Experimente e veja a diferença.

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Herick Usami

Olá Pessoal

Acabo de publicar mais um artigo – Boletim Metaconsciência No 8 – que traz mais uma minibiografia sobre um projetor notável, no caso, uma paranormal chamado Herick Usami.

Nascido em Brasília em 1966 e falecido em São Paulo em 1995, Herick publicou três livros, o primeiro deles com apenas 16 anos: As Dimensões e os Extraterrestres, O Karma Genético e Os Corpos e as Dimensões.

Os livros, publicados no início da década de 1980, tiveram uma certa repercussão na época nos meios espiritualistas do Brasil pois seu conteúdo é profundo e, até certo ponto, surpreendente.

Os conhecimentos que Herick adquiriu e usou para escrever esses livros teriam duas origens: projeções conscientes e canalizações mediúnicas.

A importância desse artigo está no fato de que não existe praticamente nada na Internet acerca de Herick. A maior parte das informações disponíveis sobre ele encontram-se em seus livros e em uma apostila que trás um resumo sobre elas. O Boletim trás um link para download dessa apostila.

Complementei essas informações com outras que objetive questionando pessoas que conheceram Herick aqui em Brasília.

O próximo passo nesse processo de divulgação de informações será publicar um resumo do Boletim como um verbete sobre Herick na Wikipedia.

Aproveito a oportunidade para apelar para os leitores do Blog para que, caso alguém tenha mais informações sobre Herick, que por favor me informe para que seja possível enriquecer sua minibiografia.

O artigo está disponível nesse link

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Projeção Astral e Desequilíbrios

Há alguns dias estava conversando com um amigo sobre projeções astrais quando ele contou-me ter assistido a uma palestra sobre esse assunto e pediu minha opinião sobre o que ouvira. Segundo o palestrante afirmara, a Terra seria envolvida por várias camadas de matéria astral sendo que a camada que cobre a superfície é formada por energias muito densas devido ao padrão de pensamentos de consciências intrafísicas e extrafísicas que habitam essa esfera.  Ainda segundo o palestrante, quando uma pessoa tem uma projeção astral, uma experiência fora do corpo, à tendência é dela permanecer projetada, fora do corpo, nessa região densa o que vai resultar em “desequilíbrios” (não especificados por ele) para o projetor durante e após a projeção.

Vejamos então as considerações que fiz.

Sobre a questão das esferas de matéria/energia astral, de fato as coisas são assim. Com relação aos “desequilíbrios”, parece que o  palestrante não tem  nenhum conhecimento prático sobre o assunto e, provavelmente, está guiando-se apenas por suposições baseadas em seus medos pessoais. Se possivelmente tivesse passado por experiências de projeção lúcida ou lido alguns livros sobre o assunto, que parece não ser o caso, constataria que esses medos não correspondem à realidade.

Já passei por centenas de experiências projetivas, metade delas, provavelmente, nessa região crostral e nunca percebi qualquer “desequilíbrio” em mim decorrente disso. Muito pelo contrário, cada experiência ajudou a enriquecer-me com novas vivências, mesmo aquelas em que fiz algumas bobagens, tal como essa que relato a seguir.

Certa vez, estando projetado e lúcido, tentei atravessar um local cheio de pessoas que, erroneamente, julguei serem encarnados que estavam na dimensão intrafísica. Ao passar “rasgando” pelo local, esbarrei num monte de gente, arremessando alguns a distância. Surpresos e indignados, eles protestaram aos berros: “Cuidado com esse maluco…!!!!” Isso colocou fim a minha projeção, fazendo com que eu retorna-se imediatamente ao corpo. Aquelas consciências, ou eram extrafísicas ou eram, como eu, encarnadas e estavam projetadas. Seja como for, a frequência vibratória de seus psicossomas (corpos espirituais) estavam na mesma frequência do meu psicossoma. Nesses casos, vale aquela Lei da física: “dois corpos não podem ocupar o mesmo local ao mesmo tempo”. Fora a sensação de ter feito um papel de idiota, não houve quaisquer outras consequências para mim. Ganhei sim, experiência com isso: nunca mais cometi uma gafe desse tipo na dimensão extrafísica.

Voltando a questão do “desequilíbrio”, embora uma projeção possa afetar psicologicamente uma pessoa, causando-lhe algum desconforto, preocupação ou perturbação, isso não é a regra, mas sim uma exceção, uma excepcionalidade, um evento raro. Se você leitor duvidar disso, existem muitos livros com relatos sobre EFCs disponíveis que podem ser consultados e, principalmente, tenha suas próprias experiências projetivas e tire suas conclusões sobre essa questão.

Vale a pena citar, também, que toda pessoa bem intencionada e que se paute por bons princípios éticos, conta com a assistência extrafísica de amparadores espirituais que atuam durante suas projeções no sentido de proteger e preservar a integridade física e psicológica do projetor.

Concluindo, talvez alguém ainda se pergunte: -“Mas essa possibilidade de um “desequilíbrio” já não seria o suficiente para evitar-se a projeção astral?” Bem, ai vai da cabeça de cada um. Você é daquele tipo de pessoa que só anda a pé por receio de que ao dirigir um carro ou pegar um ônibus possa sofrer um acidente de trânsito? Nesse caso, talvez você deva mesmo evitar as projeções astrais.

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Bibliografia das EFCs

Há algum tempo eu queria fazer uma análise da produção bibliográfica sobre as EFCs – Experiências Fora do Corpo – ao longo da história. Para iniciar esse trabalho, no começo desse ano recorri a mais completa fonte de informações sobre esse assunto disponível – a bibliografia de 1907 obras do livro Projeciologia.

Somente agora consegui tempo para terminar esse trabalho que acabo de publicar no Boletim Metaconsciência Número 7. Ao longo de suas oito páginas, procuro responder questões como:

-Como evoluiu a publicação sobre EFCs ao longo do tempo?

-Quais foram os idiomas e países onde mais se publicou sobre o assunto?

-Quem foram os autores que mais produziram a esse respeito?

-Quais são os autores mais citados no Projeciologia e, portanto, quais são os mais importantes?

Esse levantamento não termina com esse boletim. Na realidade é a primeira parte de um trabalho de três etapas, pois o Projeciologia cobre o período de 1847 a 1984. Ficam faltando, portanto, o período referente aos últimos 26 anos que espero concluir brevemente consultando outras fontes.

Para saber mais – Livros:

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