Mês: dezembro 2013
Feliz Natal de Fronteira Astral
Como o cérebro supostamente cria as EFCs
Em 10 de novembro último foi apresentado um trabalho na reunião anual da Society for Neuroscience, destacando quais são que regiões do cérebro que ficam ativas quando uma pessoa tem uma Experiência Fora do Corpo – EFC. O objetivo dos cientistas é descobrir como o cérebro produz a experiência da sensação da existência do corpo.
Estudos recentes têm mostrado que o cérebro incorpora informações de vários sentidos a perspectiva visual de primeira pessoa para criar um sentimento de que ela possui um corpo. Mas ainda não está claro como o cérebro percebe a localização desse corpo no espaço.
No estudo, realizado por pesquisadores do Instituto Karolinska, na Suécia (ainda não foi publicado em revista científica), os participantes estavam dentro de um scanner de ressonância magnética enquanto usava um display montado em suas cabeças mostrava uma visão de câmera em primeira pessoa do corpo de outra pessoa deitada em um canto da sala de scanner, com sua cabeça ou paralela a uma parede ou perpendicular a ele. Um pesquisador tocava repetidamente em cada participante com um objeto ao mesmo tempo em que o corpo exibido no display era tocado. Isso deu aos participantes a ilusão de que o corpo na visão da câmera pertencia a eles.
Para aumentar a ilusão, os pesquisadores usaram uma faca para ameaçar o corpo na câmara, e mediram a condutância da pele dos participantes, ou a capacidade de conduzir eletricidade (humanos suam mais quando estão com medo). De fato, a condutância subiu para os participantes quando eles viam o seu corpo virtual que sendo ameaçado.
Enquanto os participantes estavam experimentando essa ilusão, as zonas parietal e pré-motoras corticais de seus cérebros se iluminou. Essas áreas estão envolvidas na integração das informações sensoriais e com o planejamento de movimentos do corpo. Além disso, o nível de atividade do cérebro correspondia com a força da ilusão, sugerindo estas regiões do cérebro são importantes para a produção de um sentido de propriedade do corpo.
Utilizando algoritmos que procuraram padrões ao longo de todo o cérebro, os pesquisadores também descobriram que, para além do córtex parietal, o hipocampo – uma região do cérebro importante para a memória – também era ativado quando ocorria a produção de um sentido de localização.
Os resultados sugerem que o cérebro depende uma complexa interação de informações de diferentes sentidos para produzir a experiência de estar dentro de um corpo – mesmo quando se refere a outra pessoa.
Os pesquisadores também examinaram quais áreas do cérebro representado localização de uma pessoa e na direção de sua cabeça estava enfrentando. Utilizando algoritmos que procuraram padrões ao longo de todo o cérebro, eles descobriram que, para além do córtex parietal, hipocampo – uma região do cérebro importante para a memória – também era ativo na produção de um sentido de localização.
Os resultados sugerem que o cérebro depende de uma complexa interação de informações de diferentes sentidos para produzir a experiência de estar dentro de um corpo – mesmo quando é outra pessoa.
Experimentos como esse ajudam a entender como o cérebro processa as informações sensoriais, mas, no que se refere as EFCs, são meros simulacros que, de forma alguma, explicam o fenômeno das EFCs.
Referências:
Para Saber Mais
Experiências Fora do Corpo – Fundamentos
Experiências Fora do Corpo: O Guia do Iniciante
Verdades e Mentiras oriundas da Dimensão Extrafísica
Deparei-me, dias atrás, em uma das diversas listas de discussão das quais participo, com uma mensagem irritada de uma pessoa que questionava a validade das informações colhidas durante projeções conscientes. Segundo ele, com frequência, ou sempre, essas informações são equivocadas, frutos de mistificações de consciências extrafísicas ou da arrogância dos projetores que as divulgam como se fossem verdades incontestáveis.
Refletindo sobre esse assunto, resolvi então escrever algo sobre isso.
Informações sobre a dimensão extrafísica podem ser obtidas das seguintes formas:
- Pela via mediúnica: Psicografia, psicofonia, etc.
- Pela via anímica: Projeções conscientes, clarividência, clariaudiência e outras captações.
As informações, de qualquer tipo, podem ser objetivas ou subjetivas. Informações objetivas se baseiam em um ponto de vista intersubjetivo, isto é, que podem ser verificadas por diferentes sujeitos. Informações subjetivas são aquelas que se baseiam no ponto de vista de um único sujeito, sendo influenciadas por sua capacidade de percepção assim como por seus interesses e desejos particulares.
A ciência fundamenta-se em informações objetivas, aquelas que podem ser verificadas por meio de experimentos ou observação.
A subjetividade das informações está presente em toda parte em nosso dia a dia.
Imagino que você leitor, talvez já tenha participado de um jogo na escola onde um evento ou discurso é apresentado para uma turma de alunos para que eles descrevam-no depois, por escrito. Aparecem tanto descrições parecidas como algumas bem diferentes. Depende da capacidade perceptiva de cada pessoa e no que ela estava focando sua atenção durante o evento.
Outro jogo semelhante é aquele em que uma pequena história é contada para um aluno diante da turma. Depois ele precisa repetir a história para outro aluno que aguardava fora da sala. Esse por sua vez repete o procedimento, contando a história que ouviu e assim sucessivamente, até que, após certo número de repasses da informação, essa acaba ficando incrivelmente distorcida, incompleta e reduzida diante da turma que conhecia a história original.
Essas demonstrações simples mostram como a objetividade de uma informação pode perder-se rapidamente.
No que diz respeito as informações sobre a dimensão extrafísica que são captadas por meio de parapsiquismo, esse princípio não somente é real como muito mais acentuado. Afinal, via de regra, seja por meio de uma EFC – Experiência Fora do Corpo – seja por outra via, a informação é captada por uma única pessoa, tornando a verificação difícil senão impossível.
Dentre os motivos para a imprecisão das informações colhidas em EFCs temos:
- A individualidade da experiência
- A redução da lucidez durante a EFC, que se apresenta inferior a lucidez da vigília
- A rememoração incompleta da EFC
- A dificuldade em assimilar certos conceitos ou palavras expressadas na dimensão extrafísica
- A atuação de consciências extrafísicas mistificadoras ou simplesmente mal informadas
Dessa forma, pode-se constatar que tem projetores que falam e escrevem bobagens, principalmente na Internet. Na maior parte das vezes, seus equívocos decorrem da pouca experiência quanto a projetabilidade lúcida e da precipitação em divulgar essas informações.
Isso ocorre com mais frequência fora do Brasil. Por exemplo, vejo muitos sites de norte-americanos que comercializam seus livros e cursos sobre EFCs afirmando que as experiências projetivas podem ser usadas para “diversão e sexo livre e inofensivo” fora do corpo!
Aqui no Brasil, em listas de discussão, volta e meia aparece alguém com alguma afirmação (ou “revelação”) estapafúrdia colhida na dimensão extrafísica.
As informações coletadas por projetores na dimensão extrafísica são mais subjetivas do que aquelas colhidas na vigília? Sim, são.
Quando a pessoa é novata quanto ao parapsiquismo ou, se ela nunca exercitou bem o senso crítico, é possível que ela venha a crer em qualquer afirmação.
No extremo oposto da credibilidade impensada, está a descrença total, o jogar-se tudo e todos no mesmo saco, como se somente houvessem erros e mistificações no campo das EFCs.
Então é preciso sermos críticos quanto a tudo o que se refere a informações oriundas de captações parapsíquicas, sejam anímicas, como as ocorridas em EFCs sejam por outras vias.
A pessoa que já leu, já estudou muito sobre o assunto e, principalmente, se já teve certo número de EFCs lúcidas, consegue rapidamente discernir sobre o grau de correção de uma informação colhida no extrafísico. Dependendo do caso, junto com a informação pode vir inclusive uma assinatura energética que ateste a veracidade da informação.
Por fim, um projetor veterano normalmente divulgará apenas uma pequena parcela das informações que obtiver na dimensão extrafísica, seja porque elas afetam outras consciências, seja porque são irrelevantes, seja porque ele não segurança quanto a autenticidade ou correção das mesmas.
Fica o recado para você leitor, caso ainda seja um novato nesse campo: Existem informações corretas, mas, é necessário usar o senso crítico permanentemente para separar o joio do trigo, as informações boas, daquelas equivocadas ou duvidosas.
Para Saber Mais
Experiências Fora do Corpo – Fundamentos
Experiências Fora do Corpo: O Guia do Iniciante
Como Desenvolver o Mentalsoma
Como desenvolver o mentalsoma (ou corpo mental) ? Vou tentar responder a essa questão de forma completa.
Em primeiro lugar, é preciso contextualizar o mentalsoma.
Nós, consciências, possuímos vários corpos ou “veículos de manifestação”. Uma consciência intrafísica como eu ou você leitor, possui uma estrutura, um conjunto de quatro corpos inter-relacionados e que, na maior parte do tempo ficam interpenetrados. É o holossoma (holo = todo).
Holossoma (o conjunto de todos os corpos):
- Soma = Corpo físico
- Energossoma = Corpo energético
- Psicossoma = Corpo Extrafísico
- Mentalsoma = Corpo Mental
O soma é nosso velho conhecido. O psicossoma é o corpo de usamos quando passamos por uma EFC (Experiência Fora do Corpo) ou projeção da consciência. O Energossoma é uma “cola” energética, um campo quântico que une o Soma ao Piscossoma. O mentalsoma é o veículo mais desenvolvido dos quatro. Não tem forma, não sabemos do que é feito, sem se existem outros corpos mais sutis e mais evoluídos do que ele. A consciência não é o Mentalsoma mas faz uso dele.
Consciências extrafísicas não possuem o soma e podem ou não ter o energossoma, dependendo do tanto que se libertaram das amarras energéticas densas, típicas da dimensão intrafísica.
Todos esses veículos precisam ser desenvolvidos ao longo do processo evolutivo da consciência. É um processo lento e que consome centenas ou milhares de vidas intrafísicas. Por meio da paragenética, as características desenvolvidas vão sendo repassadas de uma existência para outra. Os novos corpos físicos podem, conforme as leis da genética e da paragenética, facilitar ou dificultar esse repasse. Somos herdeiros de nós mesmos.
A primeira vista, o primeiro veículo a ser desenvolvido é o soma. Depois vem o energossoma, o psicossoma e por fim o mentalsoma. Mas, nem sempre é o que acontece. O desenvolvimento desses corpos pode se dar de forma descompassada. De todos os corpos, o mentalsoma é o último e o mais difícil de ser desenvolvido, pelo menos em nosso mundo. Em outros planetas a realidade intrafísica pode ser diferente.
Desenvolvimento do Soma
O soma vai se desenvolvendo a medida que se torna mais apto para adaptar-se as inúmeras condições ambientais e na medida que permite a consciência manifestar-se na plenitude de suas potencialidades.
Desenvolvimento do Energossoma
O Energossoma vai se desenvolvendo conforme a consciência consegue expandi-lo e atuar em de inúmeras maneiras em obediência a vontade da consciência.
Desenvolvimento do Psicossoma
O Psicossoma vai se desenvolvendo a medida que a consciência consegue controlar suas emoções, impedindo-as de desequilíbrios ou arroubos emocionais levem-na a cometer atos não cosmoéticos.
Desenvolvimento do Mentalsoma
O mentalsoma vai se desenvolvendo conforma a consciência desenvolve sua capacidade de cognição. Isso implica em desenvolver tanto a capacidade de discernir sobre o universo que a rodeia, em seus inúmeros aspectos, quanto a capacidade de discernir sobre si própria, sobre os inúmeros aspectos de suas manifestações.
Acelerando o desenvolvimento do Mentalsoma
Por ser o veículo mais evoluído da consciência, o que lhe permite enxergar ou mesmo ir mais longe no processo evolutivo, é interessante investir na aceleração no desenvolvimento do mentalsoma.
Como podemos fazer isso no durante uma vida intrafísica?
1 – Desenvolvendo a Intelectualidade: Estudar assuntos variados, sobre diversos campos do saber que aumentem a compreensão sobre o universo e sobre nós mesmos. Fazer isso de forma sistemática e ininterrupta por toda a vida.
2 – Discernindo sobre suas manifestações: Resumidamente, deve-se analisar continuamente suas manifestações sob o ponto de vista multidimensional suas inter-relações com outras consciências, intra e extrafísicas, assim como com outros seres vivos (zoo e fitoconvivialidade); discriminar quais são seus pontos fracos (trafares), pontos fortes (trafores) e materpensene; usar instrumentos conscienciométricos para mensurar seu grau de maturidade quanto a esses aspectos; estabelecer metas evolutivas.
3 – Exercitar o controle de sua própria mente: Isso é feito pelo uso intensivo e focado da vontade. Uma das formas de fazer isso é praticando alguma forma de meditação a fim de controlar a produção e direcionamento dos próprios pensamentos.
4 – Praticando a Interasssistencialidade: A interassistência fraterna, desinteressada, tanto para com consciência intrafísicas quanto extrafísicas, de forma multidimensional é tarefa que demanda, para ser bem feita, o desenvolvimento dos três itens anteriores e denota, por si só, um nível evolutivo superior a média da humanidade terrestre que ainda gravita em torno da competição e da sobrevivência.
5 – Libertando-se das imposições intrafísicas: Procurar entender e manter na mente que os valores que cultivamos na dimensão intrafísica, começando pelas próprias formas e aparências e culminando com as inter-relações conscienciais tais como as conhecemos são fruto das limitações de nossa capacidade perceptiva e que, portanto, existem inúmeros desdobramentos sobre tudo isso que se descortinarão na medida que evoluirmos.
6 – Ter como meta produzir projeções de mentalsoma: Ter projeções de mentalsoma puro ainda é algo muito raro em nosso planeta. Sabemos do impacto que tais experiências acarretam na consciência, logo, é de se presumir que venham a ajudar no processo de desenvolvimento do mentalsoma, talvez fazendo com que novas capacidades sejam estimuladas, talvez pelo simples estímulo de proporcionar o vislumbre de uma condição de será, no futuro, a condição normal da consciência.
Conclusão
Todas as pessoas estão, de uma forma ou de outra, desenvolvendo seu mentalsoma assim como seus demais veículos. Algumas pessoas fazem isso de forma mais intensa e outras preferem caminhar mais devagar. É uma opção e direito de cada um.
O que apresentei aqui é um caminho para acelerar o desenvolvimento do mentalsoma.
Uma coisa é certa. Não basta ter uma intelectualidade superdesenvolvida. É preciso que ela incorpore o parapsiquismo, a multidimensionalidade, senão, ficará muito limitada as manifestações intrafísicas, uma fração da realidade da consciência.
Para Saber Mais
Experiências Fora do Corpo – Fundamentos
Experiências Fora do Corpo: O Guia do Iniciante