No final de semana de 14-15 de setembro participei de um curso em Brasília chamado Técnica da Ectoplasmia Interassistencial ministrado por Frederico Ganem do IIPC. O curso, foi realizado em um hotel de Brasília, DF, onde passamos a noite. Sobre esse assunto escrevi um post em meu blog Estado Vibracional.
Por volta de 22:30 recolhi-me ao leito. Não estava motivado a fazer um trabalho intenso visando promover uma EFC lúcida pois estava relativamente cansado. Passara boa parte do dia trabalhando com as bioenergias durante a parte prática do curso de forma que fiz apenas um rápida mobilização energética dos chacras cardíaco e umbilical com objetivo de melhorar a lucidez e rememoração extrafísicas.
Sei que ocorreram inúmeros eventos extrafísicos durante a noite, mas, só guardei rememoração de um, talvez por ter impressionado mais minha memória.
Estava no quarto de um andar elevado de um prédio, provavelmente o próprio hotel onde estava repousando meu corpo físico. Ao meu lado estava uma janela com vidro transparente de onde eu podia perceber a claridade do exterior entrando. A sensação era que já amanhecera. Uma mocinha, de uns 11 ou 12 anos no máximo apareceu na minha frente conduzida por uma outra consciência, certamente por um amparador. Deixando a menina na minha frente, o amparador dirigiu-se para mim: “- Fale com ela”. Virei-me para a mocinha. Era branca, cabelos castanhos e encaracolados caindo até os ombros. Trajava-se com simplicidade: um blusa e uma saia. Ela me disse que tinha um problema. Perguntei-lhe então que problema era esse. Após alguma exitação, ante minha insistência em saber ela disse : “- Tenho AIDS….”
Parei um momento para refletir. Fiz rápida e profunda busca em meu intimo. Disse-lhe então: “Olha…você é muito nova….existe um enorme contingente de cientistas que estão buscando a cura para essa doença…então você pode esperar, dentro da sua expectativa de vida, que surja brevemente um tratamento eficaz para essa doença…”.
Não tenho rememoração do que ocorreu em seguida. Seja como for, despertei pouco depois. Esse foi o único evento do qual me lembrei naquela noite. Porque os amparadores quiseram que eu falasse com ela? Porque eles mesmos não fizeram isso? Haveria algo em meu padrão energético que faria a menina fixar essas ideias que lhe passei quando retornasse ao corpo? Sim pois a impressão é que tratava-se de uma consciência projetada e não uma consciência que dessomara e que estivesse em condição de para-sonambulismo, crendo-se ainda portadora de um corpo físico.
Sob o ponto de vista do curso que se realizava no hotel, essa experiência tem tudo a haver, pois o objetivo do curso era promover assistência por meio de energias ectoplásmicas. As vezes a assistência é feita por meio da irradiação de energias. Outras vezes por meio do esclarecimento. Quando isso não é possível, seja por incapacidade de dar ou receber o esclarecimento, resta a tarefa da consolação (tacon), como foi esse o caso e que, por uma questão de compaixão, não podemos nos furtar.
Para Saber Mais
Experiências Fora do Corpo – Fundamentos
Experiências Fora do Corpo: O Guia do Iniciante