Nova promessa para incrementrar os sonhos lúcidos

Sonhos lúcidos e experiências fora do corpo são fenômenos intimamente relacionados. O sonho lúcido é a experiência na qual uma pessoa, durante um sonho, fica lúcida, consciente de que está sonhando que que seu corpo está dormindo.

Quando ocorre um sonho lúcido, a pessoa pode estar fora do corpo ou não. Tanto que, o sonho lúcido é uma das inúmeras portas para a Experiência Fora do Corpo ou EFC.

Então, como há relativamente grande interesse nesse fenômeno, há muitos anos, dispositivos eletrônicos vem sendo comercializados com a promessa de induzirem sonhos lúcidos. Via de regra, tais dispositivos supostamente induziriam sonhos lúcidos por meio da projeção de feixes de luz led nos olhos da pessoa quando ela estiver dormindo. Alguns somam a isso sons também. O grande problema é que não existe comprovação científica de que funcionem. É provável que algumas pessoas tenha obtido algum resultado positivo, mas não existem garantias de sua eficácia.

Agora, uma empresa chamada Indiegogo promete dar um passo além nesse tipo de dispositivo com seu iBand+.  A empresa está arrecadando fundos e promete a comercialização a partir de junho de 2018. Pre-vendas já são realizadas em seu site.

A diferença do iBand+ para seus antecessores é que ele possui sensores que monitoram as ondas cerebrais da pessoa e detectam quando seu sono entra na fase REM (rapid eye moyement), durante a qual costumam ocorrer os sonhos lúcidos. Quando isso acontece, a iBand+ pisca quatro LEDs direcionados para as pálpebras da pessoa e toca sons de baixa intensidade. A ideia é que esses estímulos sejam percebidos pelo seu córtex frontal, levando a pessoa a “acordar” dentro do sonho.

Uma vez “acordada” a pessoa poderia controlar seu sonho e fazer o que desejar, tal como voar, encontrar pessoas ou ir a locais distantes.

Assista o vídeo de divulgação do produto:

Imagens: Reprodução/divulgação

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Pesquisadores Descobrem como Induzir Sonhos Lúcidos

sleep study

 

O sonho lúcido é um estado diferenciado de consciência, um tipo de sonho diferente onde o sonhador torna-se lúcido, consciente de que está sonhando.

A ocorrência desse tipo de sonho foi registrada há alguns séculos, mas, somente em 1913 o termo sonho lúcido foi cunhando por Frederick Van Eeeden. Ainda assim, durante muito tempo, o meio científico tratava o assunto co desdem, chegando em alguns casos a negar que tal tipo de sonho fosse possível.

Em anos recentes, graças a evolução da tecnologia que vem criando instrumentação capaz de perscrutar em detalhes o sistema nervoso, particularmente o cérebro, novas descobertas vem sendo realizadas.

Ursula Voss, da JW Goethe- University, em Frankfurt , na Alemanha é uma dessas pesquisadoras que vem produzindo interessantes trabalhos nessa área. Suas recentes pesquisas, empregando a mais moderna instrumentação disponível, demonstraram que os sonhos lúcidos ocorriam durante a produção de ondas gama (de alta frequênca) pelo cérebro.

Voss e seus colegas pesquisadores passaram então a se perguntar: Se ondas gama ocorrem naturalmente durante o sonho lúcido, o que aconteceria se eles induzissem uma corrente elétrcia com a mesma freqüência das ondas gama nos cérebros das pessoas enquanto elas estivessem dormindo?

Hoje, 11 de maio, a Nature Neuroscience, via agência Reuters, divulgou a mais recente descoberta de Voss.

Decididos a responder a questão sobre a indução de ondas gama, Voss e colegas resolveram realizar esse experimento. Através de eletrodos inseridos no couro cabeludo, empregando em uma técnica chamada tACS – transcranial Alternating Current Stimulation (em língua portuguesa estimulação transcraniana com corrente alternada ), 27 voluntários foram testados em laboratório, sendo que nenhum deles tinha experimentado sonhos lúcidos anteriormente.

Os pesquisadores esperaram até que os voluntários estivessem experimentando o sono REM ininterrupto antes de aplicar a estimulação elétrica nas as posições frontais e temporais do couro cabeludo dos voluntários. Como resultado, relataram que, durante a estimulação, eles estavam cientes de que estavam sonhando. Os voluntários também foram capazes de controlar o enredo de seus sonhos. Eles também sentiam como se estivessem sonhando em terceira pessoa, atuando apenas como observadores dos eventos oníricos.

O estímulo aplicado tinha uma variedade de frequências entre 2 e 100Hz , sem que os experimentadores ou voluntários fossem informados que qual frequência estava sendo usada, ou mesmo se uma corrente foi de fato aplicada. Cinco a 10 segundos mais tarde, os voluntários foram despertados de seu sono e foi pedido que relatassem seus sonhos. A atividade cerebral foi monitorada continuamente durante todo o experimento .

Os resultados mostraram que a estimulação de 40 Hz resultou num aumento da atividade do cérebro em torno da mesma frequência em áreas frontais e temporais. Um efeito semelhante , mas menor foi observado a 25 Hz . Eles também descobriram que tal estímulo, muitas vezes , mas não sempre, induziu um aumento do nível de lucidez nos sonhos dos voluntários. Em frequências mais altas ou mais baixas, ou quando nenhuma corrente foi aplicada , nenhuma mudança na atividade cerebral foi observada.

Os pesquisadores,  não acreditam que essa descoberta venha a criar um mercado para máquinas indutoras de sonhos lúcidos, que alias, já existem, mas que, segundo ela ” não funcionam bem “. Além disso, a técnica que ela empregou exige a monitoração um médico.

Atualmente, uma das vertentes da pesquisa sobre sonhos lúcidos está em descobrir possíveis utilidades para esse estado diferenciado de consciência. Os pesquisadores são cautelosos sobre como interpretar os resultados como de relevância direta para o tratamento de doenças médicas. Especulam que um dos possíveis benefícios que podem ser explorados é seu emprego para ajudar pessoas que sofrem de transtorno de estresse pós -traumático que muitas vezes levam-nas a ter sonhos terríveis em que revivem a experiência traumática. Se eles puderem sonhar lucidamente, poderão ser capazes de levar esses sonhos a um resultado diferente, como, por exemplo, usar uma rua diferente daquela onde uma bomba explodiria ou entrar em um restaurante antes de ser atacado por um assaltante. Com isso eles poderiam reduzir o impacto emocional, ajudando em sua recuperação.

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Otimizadores da Projeção Consciencial Lúcida

 

Crédito da Imagem: © 123rf

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A maioria das pessoas não tem projeções conscientes com frequência. Mesmo aqueles que são projetores têm suas dificuldades para ter boas e produtivas experiências lúcidas. A razão para isso está no fato de que tudo na dimensão extrafísica é contrário à projeção lúcida.

Começando pelas energias conscienciais que transbordam nos centros urbanos, moduladas por pensamentos e sentimentos quase que exclusivamente ligados às questões materiais mais básicas, passando pelas trocas rotineiras energéticas diárias nos deslocamentos e no trabalho, muitas vezes carregadas de tensão e sentimentos relacionados à competição e prosseguindo com as notícias veiculadas pela mídia e repetidas no boca a boca sobre acontecimentos violentos, disputas políticas, medidas econômicas. Enfim, as energias ligadas a essas questões ficam impregnadas em nossa esfera pessoal de bioenergias, ancorando-nos, firmemente, nessa dimensão, mesmo quando relaxamos ou quando vamos dormir, momentos em que poderíamos nos conectar com a dimensão extrafísica e passar por uma EFC.

Assim, configura-se uma situação em que, sem esforço, geralmente nada acontece em termos projetivos.

O que segue são seis fatores otimizadores que usados de forma isolada ou conjunta, facilitam a produção de projeções conscienciais lúcidas.

Exercício. O Exercício físico, seja qual for, que proporciona a queima de calorias o relaxamento muscular, quebrando as tensões, facilita o relaxamento durante o sono e faz com que as ECs (Energias Conscienciais)circulem com mais facilidade.

Leitura. A leitura de um livro sobre EFCs por 30 minutos ou mais antes de dormir, predispões a conexão com elementos da dimensão extrafísica.

Mobilização. A mobilização das ECs antes do sono se instalar, seja por meio da instalação de EVC, seja por meio de outras manobras de absorção, exteriorização e circulação de energia favorece a obtenção de lucidez e maior rememoração durante dos eventos extrafísicos.

Postura. Dormir na posição supina, também chamada decúbito dorsal, em cama separada ou em uma cama de casal grande que minimize o contato físico com o companheiro(a) que dorme ao lado facilita a realização de EFCs lúcidas e evita o retorno antecipado quando a outra pessoa se mexe durante o sono.

Técnica. O emprego de uma técnica projetiva aumentará as probabilidades de produção de uma experiência projetiva.

Campo. Deixar momentaneamente o centro urbano com sua profusão de ECs, passando o dia e, principalmente, à noite no campo, na zona rural ou mesmo em uma pequena cidade que seja cercada pela natureza. As energias imanentes do local, por abundarem nesses locais, serão mais favoráveis a EFC

 

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Controlando seus sonhos

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Como pesquisador das EFCs, sei que os sonhos, principalmente os sonhos lúcidos podem ser, na realidade, projeções semiconscientes onde o nível de lucidez ainda é deficiente, mas que, ainda assim, podem trazer informações relevantes para pesquisas e autopesquisas.

Pois bem. Há tempos surgiram aplicativos para smartphones que monitoram o sono e inferem quando a pessoa está sonhando. Alguns como o Dream:ON que baixei há poucos dias gratuitamente e instalei em meu I-Phone, usam acelerômetros para detectar os movimentos da pessoa dormindo em sua cama, ao longo da noite, inferindo quando ela está tendo um sono REM e sonhando. Outros, mais sofisticados, empregam sensores que conectados ao smartphone monitoram a produção das ondas cerebrais para fazer essa inferência com mais precisão.

Estava esperando uma oportunidade para testar esses aplicativos quando li a edição de 29 de março da revista NewScientist. A revista traz uma matéria sobre uma pesquisa realizada nos últimos 2 anos pelo psicólogo Richard Wiseman que envolveu a análise dos períodos de sono e dos sonhos de dezenas de milhares de voluntários de todo mundo, naquilo o que constituiu-se na maior pesquisa jamais realizada sobre esse assunto.

O projeto Dream:ON, elaborado por Wiseman, usou os smartphones de meio milhão de pessoas para manipular sutilmente seus sonhos enquanto dormiam. As pessoas que aderiam ao projeto podem contribuir registrando a eficácia do aplicativo para produzir os sonhos que foram “programados” e enviando relatos desses sonhos para a central do projeto.

Com o aplicativo, tornou-se possível rastrear os padrões dos sonhos dos inscritos em detalhes sem precedentes, com resultados mostram que as forças de formação da nossa vida noturna são ainda mais misteriosas que até então se imaginava.

Até então, apesar de alguns resultados positivos, os pesquisadores não tinha como realizar seus experimentos fora do laboratório. Há alguns anos, Wiseman percebeu que o smartphone onipresente oferecia uma oportunidade de testar a ideia de controlar os sonhos em uma escala sem precedentes. Ele entrou em contato com um desenvolvedor de um aplicativo já existente, usado para monitorar o sono, criado e sugeriu que fosse realizado um experimento de controle dos sonhos em grande escala. Assim, o projeto, denominado Dream:ON foi tomando forma gradualmente.

A ideia é simples. O usuário instala o aplicativo em seu smartphone. Antes de ir dormir, ele define um alarme em e seleciona um despertar sonoro especialmente preparado, como um passeio no campo, o que inclui o som do farfalhar da brisa através das árvores, ou um passeio pela praia, representado por ondas que vão gentilmente lambendo a costa.  O usuário também pode baixar faixas adicionais por um custo módico.  Em seguida o smartphone é posto sob o travesseiro da pessoa e ela vai dormir.

O aplicativo funciona focando o sono REM, último período do ciclo do sono. Cerca de 30 minutos antes do alarme tocar, os acelerômetros do smartphone tornam-se ativos, medindo os movimentos da pessoa dormindo enquanto dorme. Quando o aparelho detecta que a pessoa parou de se mover, sugerindo que está ocorrendo o sonho REM, o aplicativo toca suavemente a passagem sonora escolhida. O usuário acorda e desativa o aplicativo para que ele pare de tocar. Nesse momento ele solicita o envio de uma descrição do seu sonho para a central do projeto.

O projeto Dream:ON foi lançado no Reino Unido no Festival Internacional de Ciência de Edimburgo em 2012. Das 500.000 pessoas que até agora baixaram o aplicativo, dezenas de milhares enviaram de relatos de seus sonhos formando um vasto catálogo que está ajudando a investigar o ciclo natural de sonhos das pessoas

Se alguém escolhe uma passagem sonora relativa a paisagem rural, tende a experimentar sonhos que envolvem vegetação, flores e prados. Quando selecionam a passagem da praia ficam mais propensas a sonharem com a costa.

Para verificar se os sonhos ocorriam devido ao uso das passagens sonoras ou devido a um processo de autossugestão, o aplicativo foi configurado para, aleatoriamente, não tocar passagem sonora alguma, apesar da mesma ter sido selecionada. Mesmo assim, muitas pessoas ainda sonhavam com o cenário de sua passagem sonora escolhida, indicando que a autossugestão é um fator importante para determinar com o que sonhamos.

Um resultado curioso foi constatar que muitas pessoas tem sonhos mais bizarros em torno do período em que ocorre a lua cheia. Wiseman não buscou por esse tipo de comportamento por acaso. Sabia que estudos anteriores haviam identificado por meio de EEG padrões específicos de ondas cerebrais variarem conforme mudava o ciclo lunar. O pesquisador ainda deseja descobrir se a causa para a ocorrência de sonhos bizarros deve-se ao aumento do nível de ansiedade quando ocorre a lua cheia ou se padrões de sono mais leves estão afetando os sonhos de alguma forma.

A expectativa do pesquisador é que, se é possível alterar o conteúdo e teor emocional dos sonhos das pessoas, talvez eles possam ser direcionados para ajudar pessoas que sofrem de problemas como ansiedade e depressão.

 

Para baixar o aplicativo

Acesse a loja da Apple no seu Iphone e procure pela palavra Dream.

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Como o cérebro supostamente cria as EFCs

a man with his eyes closed

Em 10 de novembro último foi apresentado um trabalho na reunião anual da Society for Neuroscience, destacando quais são que regiões do cérebro que ficam ativas quando uma pessoa tem uma Experiência Fora do Corpo – EFC. O objetivo dos cientistas é descobrir como o cérebro produz a experiência da sensação da existência do corpo.

Estudos recentes têm mostrado que o cérebro incorpora informações de vários sentidos a perspectiva visual de primeira pessoa para criar um sentimento de que ela possui um corpo. Mas ainda não está claro como o cérebro percebe a localização desse corpo no espaço.

No estudo, realizado por pesquisadores do Instituto Karolinska, na Suécia (ainda não foi publicado em revista científica), os participantes estavam dentro de um scanner de ressonância magnética enquanto usava um display montado em suas cabeças mostrava uma visão de câmera em primeira pessoa do corpo de outra pessoa deitada em um canto da sala de scanner, com sua cabeça ou paralela a uma parede ou perpendicular a ele. Um pesquisador tocava repetidamente em cada participante com um objeto ao mesmo tempo em que o corpo exibido no display era tocado. Isso deu aos participantes a ilusão de que o corpo na visão da câmera pertencia a eles.

Para aumentar a ilusão, os pesquisadores usaram uma faca para ameaçar o corpo na câmara, e mediram a condutância da pele dos participantes, ou a capacidade de conduzir eletricidade (humanos suam mais quando estão com medo). De fato, a condutância subiu para os participantes quando eles viam o seu corpo virtual que sendo ameaçado.

Enquanto os participantes estavam experimentando essa ilusão, as zonas parietal e pré-motoras corticais de seus cérebros se iluminou. Essas áreas estão envolvidas na integração das informações sensoriais e com o planejamento de movimentos do corpo. Além disso, o nível de atividade do cérebro correspondia com a força da ilusão, sugerindo estas regiões do cérebro são importantes para a produção de um sentido de propriedade do corpo.

Utilizando algoritmos que procuraram padrões ao longo de todo o cérebro, os pesquisadores também descobriram que, para além do córtex parietal, o hipocampo – uma região do cérebro importante para a memória – também era ativado quando ocorria a produção de um sentido de localização.

Os resultados sugerem que o cérebro depende uma complexa interação de informações de diferentes sentidos para produzir a experiência de estar dentro de um corpo – mesmo quando se refere a outra pessoa.

Os pesquisadores também examinaram quais áreas do cérebro representado localização de uma pessoa e na direção de sua cabeça estava enfrentando. Utilizando algoritmos que procuraram padrões ao longo de todo o cérebro, eles descobriram que, para além do córtex parietal, hipocampo – uma região do cérebro importante para a memória – também era ativo na produção de um sentido de localização.

Os resultados sugerem que o cérebro depende de uma complexa interação de informações de diferentes sentidos para produzir a experiência de estar dentro de um corpo – mesmo quando é outra pessoa.

Experimentos como esse ajudam a entender como o cérebro processa as informações sensoriais, mas, no que se refere as EFCs, são meros simulacros que, de forma alguma, explicam o fenômeno das EFCs.

Referências:

Tanya Lewis, LiveScience

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Nova pesquisa demonstra como enganar a mente para simular uma EFC

Pouco se sabe sobre a forma como as informações sensoriais dos órgãos internos do corpo contribuem para a autoconsciência e o quanto elas podem ser manipulados para induzir uma sensação de EFC – Experiência Fora do Corpo. Essa questão está sendo investigada pela Dra. Jane Aspell, professora de Psicologia da Anglia Ruskin University no Reino Unido e Lukas Heydrich, estudante de Phd do Laboratório de Neurociência Cognitiva da Ecole Polytechnique Fédérale de Lausanne (EPFL).

Seguindo o caminho de outros pesquisadores dessas instituições, realizaram experimentos com objetivo de enganar as percepções sensoriais a fim de simular uma EFC, cujos resultados estão sendo divulgados no artigo Visualized heartbeats alter bodily self-consciousness and tactile perception. Psychological Science da edição de outubro da Psychological Science um jornal da Association for Psychological Science.

Os experimentos são incrivelmente simples. Em essência, consistem em colocar uma pessoa para assistir a um vídeo de si mesma com o seu próprio batimento cardíaco projetado para ela. De acordo com o estudo, é fácil enganar a mente, fazendo-a pensar que ela possui um órgão externo e manipular sua auto-consciência pela externalização dos ritmos dos órgãos internos do corpo. Segundo os pesquisadores, as descobertas podem levar a novos tratamentos para pessoas com distúrbios de percepção, como anorexia.

Em uma típica experiência fora-do-corpo uma pessoa experimenta uma sensação de flutuar para fora do seu corpo físico ou de vê-lo do lado de fora do mesmo. A maioria de nós não experimentam EFCs porque nossos cérebros estão constantemente filtrando informação de todos os nossos sentidos para nos ajudar a identificar o que somos e o que não somos.

Por exemplo, sabemos que o reflexo do corpo físico em um espelho não é, na verdade, parte de nós. No entanto, os processos que nos dão a sensação de estar em nossos corpos pode ser interrompido naturalmente (uma pessoa que sofre de convulsões) ou artificialmente (alimentando o cérebro inputs com sensoriais conflitantes). Por exemplo, na conhecida “mão de borracha”, uma ilusão criada em laboratório, uma pessoa começa a identificar uma mão de borracha como sendo sua quando alguém a acaricia na sua frente, enquanto a mão real era acariciada fora do seu campo de visão.

É possível expandir essa sensação para incluir todo o corpo, como demonstrado em experimentos onde uma pessoa pode identificar-se mais com um duplo virtual do que o seu próprio corpo, ao usar óculos de realidade virtual. Todas estas experiências baseiam-se na manipulação dos sentidos externos, tais como visão e toque.

Os experimentos realizados pelos pesquisadores foram realizados com 17 participantes. Os voluntários foram equipados com um HMD (Head-Mounted Display) que serviu como “óculos de realidade virtual” enquanto eram filmados em tempo real por uma câmera de vídeo conectada ao HMD, o que permitia a cada um ver seu próprio corpo de pé de tal forma que esse parecia estar cerca de dois metros a sua frente. Enquanto assistiam a exibição do vídeo, seus batimentos cardíacos eram monitorados por um eletrocardiograma e visualmente projetados sobre  seus “duplos virtuais” na forma de um ponto luminoso piscando que pulsava em sincronia com o pulsar do coração.

Depois de alguns minutos, muitos dos participantes relataram ter experimentado uma forte identificação com o corpo virtual, relatando que o sentiam mais do que seu próprio corpo.

Segundo a Dra. Aspell, esta pesquisa demonstra que a experiência de si mesmo pode ser alterada quando confrontado com informações sobre o estado interno do próprio corpo, como num piscar de olhos. Isso é compatível com a teoria de que o cérebro gera a nossa experiência de autoconsciência fundindo informações sobre o nosso corpo a partir de múltiplas fontes, incluindo os olhos, a pele, as orelhas, e até mesmo uma parte dos órgãos internos.

No futuro, a Dra. Aspell espera que a pesquisa possa ajudar as pessoas que sofrem com problemas de autopercepção, incluindo anorexia e transtorno dismórfico corporal.

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Dispositivo Decodificador de Sonhos

Crédito: Welcomeimages

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Recentemente diversos experimentos vem sendo realizados no intuito de registrar padrões de pensamentos relacionados a cenas e mesmo a objetos específicos.

Em sua edição de hoje, 5 de abril, a revista Science, trás uma matéria descrevendo os últimos avanços obtidos nesse campo obtidos por uma equipe de cientistas japoneses do laboratório de Yukiyasu Kamitani do Instituto Internacional de Pesquisas de Telecomunicações Avançadas (ATR) de Kyoto. Liderada pelo Dr Yukiyasu Kamitani, PHD em sistemas neurais, a equipe relata ter conseguido decifrar parcialmente o conteúdo dos sonhos.

A tecnologia desenvolvida baseia-se na decodificação das imagens que uma pessoa observa durante produção de um sonho. Cada imagem observada produz padrões específicos de atividade cerebral que podem ser mapeados e interpretados.

Em uma faze inicial, a pesquisa envolveu o registro da atividade cerebral de três voluntários durante sessões de 3 horas durante as quais eles dormiam. Quando os aparelhos indicavam que o voluntário estava dormindo, ele era acordado e perguntavam que imagens haviam acabado de ver. Para definir padrões e criar uma tabela de correspondências entre atividade cerebral e cenas observadas, essa operação foi repetida mais de 200 vezes com cada voluntário ao longo de um período de 10 dias.

Uma vez criada essa base de dados, teve início a segunda fase da pesquisa. Kamitani e seus colegas desenvolveram um decodificador de imagem visual baseada em algoritmos de aprendizagem de máquina. Eles treinaram o decodificador para classificar padrões de atividade cerebral registrados dos mesmos três voluntários enquanto estavam acordados e assistindo a um vídeo montado com centenas de imagens selecionadas a partir de várias bases de dados on-line. Após o decodificador ter sido ajustado para cada pessoa, os pesquisadores puderam introduzir um padrão de atividade cerebral e fazer o decodificador prever qual imagem fora produzida durante um sonho.

Os experimentos possibilitaram uma taxa de sucesso entre 60 a 70% de predição correta quanto as imagens que eram vistas pelos voluntários.

Por enquanto, o decodificador tem que ser ajustado para cada pessoa e só funciona para indicar as imagens percebidas 15 segundos antes do despertar. Contudo, provavelmente, aperfeiçoamentos futuros o farão tornar-se funcional e mais preciso. Essa tecnologia será muito útil para estudar doenças psicológicas e também para criar dispositivos de controle baseados em pensamento.

Indo Além

Imaginem o seguinte experimento. Em um laboratório, um projetor consciente tem sua atividade visual monitorada por meio de instrumentação. O projetor sai do corpo, desloca-se até um ponto de observação previamente combinado, diante de uma rua movimentada, por exemplo. Ele fica alguns momentos no local observando a passagem dos veículos. As imagens são registradas pelo decodificador. Posteriormente, as imagens podem ser confrontadas com as que forem registradas por uma filmadora instalada no mesmo ponto de observação. Uma grande e impossível similaridade das imagens demonstrará de forma incontestável que a projeção consciente de fato ocorreu.

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Antitécnica Projetiva

 

Antitécnica é uma ação ou procedimento equivocado, errôneo, desnecessário, que não produz os resultados esperados, podendo inclusive dificultar mais ainda sua obtenção.

Presentes nas mais diversas áreas da vida humana, antitécnicas são comuns no campo do parapsiquismo devido ao baixo nível de discernimento e criticidade, assim como a deficiência nas pesquisas e autopesquisas.

Com relação à Experiência Fora do Corpo, elencamos 10 antitécnicas que, exceto pelo ponto de vista meramente psicológico, não ajudam em nada quanto a realização dos experimentos projetivos. São, portanto, dispensáveis.

1-Água fuidificada;

2-Amuletos;

3-Apanhador de Sonhos;

4-Cristais;

5-Colchão ou travesseio com magnetos;

6-Dia do mês ou do ano;

7-Fase da lua;

8-Incenso;

9-Pirâmides;

10-Posição do corpo físico quanto ao eixo magnético ou geográfico da Terra.

Você leitor desse post, o que acha? Pode ajudar a enriquecer essa lista? Ou você teve uma experiência que o leva a discordar de algum desses itens como uma antitécnica?

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Tecnologia Projetiva

Lucia No.3. Credit: Light Attendance GMBH

No final do ano passado tomei conhecimento por meio de uma revista especializada em assuntos paranormais sobre a criação de um novo dispositivo que teria a capacidade de induzir experiências de sonhos lúcidos, dentre outros estados diferenciados de consciência, batizada justamente por esse motivo de LUCIA – Lucid Light Simulator.

A tecnologia empregada no aparelho não tem qualquer novidade. Trata-se de empregar um conjunto de luzes estroboscópicas no campo visual do experimentador para induzir estados diferenciados de consciência. Aparelhos como esse estão a venda há muitos anos, inclusive pela Internet.

O que tornaria esse equipamento diferente seria a forma como as luzes são aplicadas. A pessoa senta-se meio que reclinada numa poltrona e o dispositivo é posto na sua frente.  Com os olhos fechados, as luzes são acionadas e vão piscando num ritmo cadenciado, previamente selecionado dentre inúmeros “programas”. Sem contato físico com o aparelho e com os olhos fechados, a pessoa por relaxar mais. Os criadores do aparelho criaram um programa que possui dezenas de sequências distintas de ritmos para que o usuário escolha uma conforme o resultado desejado. Os depoimentos dão conta de que o aparelho pode produzir, por exemplo, pelo menos em algumas pessoas, um estado meditativo que um praticante de yoga levaria anos para atingir usando as técnicas tradicionais.

O aparelho em sua 3ª versão foi desenvolvido por apresentado ao público em uma exposição em Londres realizada no ano passado. Para assistir a um vídeo do aparelho em ação, clique aqui.

Fiquei entusiasmado com esse novo aparelho. Ao contrário de alguns “medalhões” da projeção astral que desprezam a moderna tecnologia, sou um profissional dessa área e não vejo mal em usar recursos tecnológicos, desde que bem empregados.

Não obstante, é preciso senso crítico ao lidar com certas tecnologias, principalmente as que podem afetar nosso delicado sistema nervoso.

Entrei em contato com os fornecedores do equipamento, baseados na Áustria. Muito amáveis, fizeram alguns esclarecimentos e apresentaram um custo extratosférico caso eu desejasse adquirir um. Algo na casa de 25 mil euros (sem impostos).

Se eu tivesse um equipamento desses em mãos e, supondo que ele apresenta-se de fato os resultados declarados, penso que ele poderia ser usado para mostrar as pessoas aonde elas poderiam chegar se praticassem, elas mesmas, as técnicas tradicionais. Fora isso, usar um aparelho qualquer e ficar dependente dele para obter esses resultados, além de caro, seria contraproducente. No dia em que o aparelho faltasse, adeus projeções, estados diferenciados e tudo o mais.

Outro complicador é que certas pessoas, epiléticas, podem ter uma ataque quando submetidas a mudanças súbitas da intensidade luminosa ou ao piscar de luzes a que é exatamente o que o equipamento faz. Pior ainda, a pessoa pode até ter o seu primeiro ataque epilético da vida na sua “clinica de estados diferenciados de consciência”.

Concluindo, temos que ter cuidado ao usar qualquer dispositivo que possa afetar as redes neuronais, seja pelo uso de luzes, sons ou ambos. A despeito dos resultados positivos que possam trazer, pense nisso: que outros resultados indesejáveis, temporários ou permanentes, podem surgir com seu uso?

PS: O aparelho será exibido no final desse mês (maio) e início do mês que vem (junho) em eventos que serão realizados em  Londres e na Holanda.

O aparelho em ação

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