Mais sobre os Cátaros. Os leitores do Post anterior onde citava os Cátaros talvez não tenham entendido porque o trabalho assistencial realizado por meu amigo estava relacionado com minha EFC. Cabem então alguns esclarecimentos.
Meu primeiro contato com os Cátaros ocorreu nos anos 90 por meio da leitura do livro “Os Cátaros e a Reencarnação” de Arthur Guirdham. Em 1999, esse mesmo amigo que realizou o trabalho assistencial a poucos dias, apresentou-me uma pessoa de sua relação, um Juiz de Direito que reside em Brasília e que, anos antes, fizera uma viagem ao sul da França para visitar os lugares onde os Cátaros viveram. Ele mostrou-me vários livros sobre esse povo que adquira naquela região. Um desses livros, descrevendo castelos e personagens daquela época, despertou-me a atenção e a leitura de algumas páginas causou-me particular curiosidade quanto a um castelo e a um personagem em particular.
Com o passar dos anos, eu viria a descobrir que, de fato, eu, assim como vários amigos e pessoas conhecidas teríamos vivido naquela região e vivenciado vários episódios registrados na história relacionados aos Cátaros. Isso explica, portanto, o interesse desse amigo pelo assunto e como a realização do trabalho espiritualista acabou repercutindo em mim. Estamos interligados por conta dos mesmos episódios do passado.
A última experiência que vivenciei, relacionada a esse povo, ocorreu poucos dias atrás. Provavelmente, foi mais uma repercussão decorrente do trabalho assintencial realizado no início do mês. Na madrugada de 26 de agosto passei por várias experiências extrafísicas. Por volta de 3 horas da manhã despertei, mudei de posição na cama e adormeci por breves momentos, acordando novamente em seguida. Nesse ínterim, passei pela experiência descrita a seguir.
Eu estava numa sala que parecia ser um local de estudos. Junto a uma parede havia uma estante de madeira envelhecida. Caminhei até a estante e rapidamente peguei um livro pequeno, com capa azul que ali estava depositado. Rapidamente o abri e folhei-o, passando por várias páginas. Aquele livro, senti, eu já conhecia de algum lugar. Conforme folheava o livro, observava as imagens gravadas nas páginas. Não havia texto, somente imagens, mas, conforme eu as olhava, a história referente aquele capítulo do livro vinha a minha mente. As imagens, como que pintadas com um traço rápido, um pouco tremidas, eram estáticas. Todas tinham como característica o predomínio de tons de azul, tal como a capa do livro.
O livro tratava das inúmeras aventuras de um jovem casal e passava-se na idade média, provavelmente no período final dessa era. Esse casal havia entrado numa fase de suas vidas repleta de viagens e de muitas aventuras. Cada capítulo referia-se a uma dessas aventuras.
Ao despertar, minha primeira surpresa foi como tudo aquilo acontecera em apenas poucos minutos de sono. Fenômenos de compressão de tempo são comuns em EFCs. Em seguida surgiu-me a impressão de que esse livro relate, na realidade, uma de minhas existências passadas. Com base em experiências projetivas anteriores, o insistente predomínio do azul no livro, para mim, indica uma conexão com os Cátaros. Agora pretendo acessar esse livro mais vezes para continuar a ler seus capítulos até poder transcrevê-lo completamente e, quem sabe, até publicá-lo.
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