Neste vídeo descrevo o que é o fenômeno do Estado Vibracional e como ele foi descoberto no contexto das EFCs – Experiências fora do corpo.
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Para saber mais clique nos livros abaixo:
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O clássico experimento com Miss Z que comprovou a veracidade do fenômeno da EFC – Experiência Fora do Corpo, foi realizado pelo pesquisador Dr. Charles Tart , quando era um professor emérito de psicologia na Universidade da Califórnia .
Miss Z era uma voluntária que alegadamente, possuiria a capacidade de projetar-se para fora do corpo com lucidez.
No estudo, realizado na década de 1960 e publicado pelo Jornal da Sociedade Americana de Pesquisas Psíquicas – ASPR, Tart descreve o experimento.
O local do experimento consistia em um quarto com nada além de uma cama, uma estante, um relógio, e uma janela de observação onde o Dr. Tart observava a partir de um outro quarto. Ao corpo de Miss Z ficavam conectados vários aparelhos elétricos com a finalidade de detectar a atividade de ondas cerebrais (veja na figura acima), batimentos do coração e resistência galvânica da pele.
Durante o experimento Miss Z foi capaz de deixar seu corpo físico e ler corretamente um número de 5 dígitos (25.132) escrito em uma tira de papel que estava em uma prateleira da estante no canto da sala. O número estava a uma distância significativa e a uma altura bem acima da cama, de modo que ela não seria capaz de ler o número, mesmo se ficasse de pé.
As chances de Miss Z ter adivinhado o número de 5 dígitos na primeira tentativa são menos de 1 em 59000.
Os instrumentos indicaram uma alteração significativa nas leituras durante o tempo em que ela deixou seu corpo.
Os estudos de Tart o levaram a relacionar a ocorrência da EFC com a conjunção de um conjunto de condições que incluem:
Uma descrição detalhada do experimento está disponível nesse link.
Experiências Fora do Corpo – Fundamentos
Experiências Fora do Corpo: O Guia do Iniciante
Nascido por volta do ano de 515 a.C., na cidade de Éleia, ao sul da Magna Grécia (Itália), Parmênides é um dos mais significativos filósofos pré-socráticos.
Seu único trabalho conhecido como “Sobre a Natureza” é um poema didático escrito em um dialeto grego na forma de hexâmetros, que só sobreviveu em forma fragmentária. Apenas 160 linhas do poema chegaram aos dais atuais.
Alguns pesquisadores das EFCs – Experiências Fora do Corpo – que leram o poema intuíram que ele ter sido inspirado em uma projeção consciente por meio da qual Parmenides obteve pelo menos parte dos conteúdos de sua obra. Não seria de se espantar pois várias personalidades históricas parecem ter produzido suas obras a partir de experiências transpessoais como as EFCs. Não satisfeito com as citações encontradas na Internet sobre as relação de Parmenides com as EFCs, todas superficiais, resolvi conferir fazendo uma rápida (algumas horas) pesquisa.
Acredita-se que o texto original de “Sobre a Natureza” tinha 3.000 linhas. Sabe-se, contudo, que o trabalho originalmente era dividido em três partes:
Proêmio é uma sequência narrativa em que o narrador viaja “para além dos caminhos batidos dos homens mortais” para receber uma revelação de uma deusa sem nome sobre a natureza da realidade.
Ao longo do tempo, interpretações diversas foram dadas a obra de Parmenides. A Igreja, por exemplo, usou trechos de seus textos para justificar sua doutrina. Pelo menos até o século VI, existem referências à obra completa, então, ouso especular, que trechos inconvenientes tenham sido propositadamente destruídos, ou simplesmente deixados de lado em traduções e citações, por serem inconvenientes para a religião. Afinal, não faz muito sentido que um filósofo possa ter influenciado significativamente o pensamento ocidental ao longo de 2500 anos e apenas 5% de sua obra tenha chegado aos dias atuais. Os poucos fragmentos que restaram foram reunidos ao longo do tempo e consolidados em 1903 por Hermann Diels.
O poema emprega uma linguagem metafórica que pode ser interpretada de várias maneiras e de fato, estudiosos atribuíram significados diferentes para ele ao longo do tempo. Uma interpretação filosófica detalhada pode ser encontrada no site da Universidade e Stanford. Some-se a isso o fato de que as palavras usadas em traduções para o latim, inglês e português podem mudar o significado original escrito em um dialeto grego. Clique aqui para ver o original em grego e a tradução para o inglês.
A partir da tradução para o português do Poema, disponível na UFRJ, selecionei os seguintes trechos e os possíveis significados que, hipoteticamente, podem referir-se a uma EFC. Naturalmente, os filósofos materialistas discordarão dessa interpretação.
“Mui hábeis éguas me levavam puxando o carro, mas eram moças que dirigiam o caminho” [1]
“Porquanto as filhas do sol fustigassem (os animais) a prosseguir e abandonar os domínios da Noite” [2]
“Lá ficam as portas dos caminhos da Noite e do Dia, pórtico e umbral de pedra as mantém de ambos os lados, mas, em grandiosos batentes” [3]
“As moças, então, pela via aberta através das portas, mantém o carro e os cavalos em frente” [4]
“E a deusa, com boa vontade, acolheu-me, e em sua mão minha mão direita tomou” [5]
“Salve! Porque nenhuma Partida ruim te enviou a trilhar este caminho, à medida que é um caminho apartado dos homens, mas sim Norma e Justiça. [6]
Possíveis Significados
[1] Amparadoras
[2] As dimensões crostais, a baratrosfera
[3] Uma passagem para outra dimensão
[4] Passagem para outra dimensão extrafísica mais evoluída
[5] Uma consciência extrafísica evoluída recebe Parménides
[6] A Deusa refere-se o fato de homens comuns não terem sintonia para poder acessar aquela dimensão.
De modo simplificado, a doutrina de Parmenides sustenta o seguinte:
Minha análise do Poema em busca de possíveis indícios de experiências projetivas a fim de escrever esse Post limitou-se ao Proêmio (Prefácio). Pretendo prosseguir com a análise do texto futuramente de forma a aprofundar essa pesquisa exploratória.
Para Saber Mais
Experiências Fora do Corpo – Fundamentos
Livros:
O artista e autor Ingo Swann, mais conhecido por seu trabalho em torno da visualização remota (remote viewing), realizado no início da década de 1970 (Projeto Stargate), passou pela desativação do seus corpo físico (morte) e projeção final em 1 de fevereiro de 2013.
Nascido em 14 de setembro de 1933 em Telluride, Colorado, Swann tinha 79 anos de idade. Além de suas obras artísticas, deixou vários livros sobre visualização remota e sobre visitas de alienígenas na Terra.
Em declaração a George Filer, Swann afirmou que não se identificava como um vidente, mas como um pesquisador da consciência e que a maioria das pessoas podiam ser ensinadas a para torarem-se visualizadores remotos, embora algumas pessoas tenham uma capacidade inata maior do que outras.
Swann ajudou a desenvolver o processo de visualização remota no Stanford Research Institute em experimentos que chamaram a atenção da inteligência dos EUA. Posteriormente, Trabalhando com os pesquisadores Russell Targ e Puthoff E. Harold e com financiamento da CIA, Swann introduziu o fornecimento das coordenadas geográficas com relação a suas observações à distância.
Segundo esses pesquisadores as habilidades de visualização remota de Swann eram muito maiores do que a pessoa média. Ele escolhia um conjunto de coordenadas geográficas e se concentrava no que estava ocorrendo nesse ponto. Ele podia visualizar as imagens na mente e então fazia um esboço do que percebia. Sua visualização remota era correta, provavelmente em 95% dos casos e a das pessoas que ele treinou durante o Projeto Stargate eram corretas em 85% dos casos.
Uma de suas famosas visualizações ocorreu em 1973 quando relatou que o planeta Júpiter tinha anéis. Este fato era desconhecido para os astrônomos da época, mas foi confirmado pela Voyager 1 em 1979 (veja ilustração acima).
Em sua casa, Swann criou enormes murais de cenas extraterrestres com OVNIs. Ele, pessoalmente, tinha visualizado OVNIs enormes e estranhos, afirmando que havia presença alienígena na Lua e na Terra.
Swan afirmou para pessoas do seu círculo de relacionamentos que, após sua morte, tentaria fazer contato com elas “a partir do outro lado”.
Nota
A visão remota é a projeção de capacidade visual da consciência e normalmente está associada a uma projeção de corpo mental.
Experiências Fora do Corpo – Fundamentos
Imagem: Figura do livro The Head Trip do jornalista científico Jeff Warren, publicado em 2007 que explora 12 estados de consciência e que descreve técnicas para aproveitar-se as inspirações obtidas na Hipnagogia.
Por meio das EFCs – Experiências Fora do Corpo é possível captar-se ideias originais, informações até então desconhecidas, trazendo-as para a dimensão intrafísica. O mesmo pode ocorrer durante outros estados diferenciados de consciência, tais como o sonho, o pesadelo, a hipnagogia e a hipnopompia. Nesses estados, ocorrem projeções conscientes com menor nível de lucidez, semiconscientes e, conforme o caso, a projeção não é total, limitando-se a expansão das capacidades paraperceptivas como a paravisão ou a paraaudição.
A história registra inúmeros casos de pessoas que tiveram insights geniais durante esses estados diferenciados, tais como escritores (Charles Dickens, Edgar Allan Poe, John Keats, Johann Wolfgang von Goethe, Lev Nikolayevich Tolstoi, Mark Twain, Mary Shelley Brahms, Paul Klee, Robert Louis Stevenson, Samuel Taylor Coleridge), músicos (Beethoven, Mozart, Puccini, Wagner), pintores (Paul Klee, William Blake) e cientistas (Albert Einstein, Nils Bohr).
A seguir, uma relação alguns famosos sonhadores lúcidos.
Thomas Edison: O famoso inventor registrou 2.332 patentes ao longo de sua vida, dentre elas o fonógrafo, lâmpada elétrica incandescente, o microfone de grânulos de carvão para o telefone. Edison valorizava tanto o estado de hipnagogia que desenvolveu sua própria técnica para manter-se nele enquanto trabalhava em suas invenções. Sentando-se numa cadeira especial, Edison usava técnicas de relaxamento e meditação para alcançar o estado entre o sono e a vigília. Ele segurava algumas bolas de bilhar na palma da mão fechada para baixo, repousada no braço da cadeira. Debaixo da mão colocava uma tigela de metal. Se ele pegasse no sono, sua mão se abriria, as bolas cairiam dentro da tigela e o ruído o despertaria. Ele repetia o processo varias vezes e registrava o que percebia. Muitas de suas invenções tiveram início dessa maneira.
Salvador Dali: O famoso pintor surrealista tinha usava um método de criação semelhante ao de Edson. Ao sentir sono, ele se sentava numa poltrona com uma chave na mão. No chão, logo abaixo da mão que segurava a chave, ficava um prato. Dalí procurava se manter naquele estado de consciência da fronteira entre a vigília e o sono, a hipnagogia, no qual as barreiras da lógica são frouxas e começamos a viver uma espécie de delírio muitas vezes cheio de imagens bizarras que era exatamente no que ele estava interessado. Se adormecesse, a chave na sua mão cairia no prato fazendo o acordar. Imediatamente ele tratava de desenhar as imagens que tinha vislumbrado no estado hipnagógico. Assim, Dalí criou muitas de suas telas.
Richard Feynman: O famoso físico americano declarou sua aptidão para o sonho lúcido em seu best-seller, Surely You’re Joking, Mr. Feynman! (Certamente Você Está Bbrincando, Sr. Feynman!) onde dedica um capítulo inteiro às suas experiências com sonhos lúcidos, onde ele declara:
“Notei também que, quando você vai dormir as idéias continuam, mas elas se tornam menos logicamente interligadas. Você não percebe que elas não são logicamente conectadas até que você pergunte a si mesmo:”O que me fez pensar isso? ” E quando você tentar trabalhar o seu caminho de volta, muitas vezes você não consegue lembrar o que diabos fez você pensar nisso! Então você começa toda ilusão de conexão lógica, mas a verdade é que os pensamentos tornam-se mais e mais tortos, até que estão completamente desarticulados, além disso, você acaba caindo no sono.”
Richard Linklater: O diretor do filme criado em rotoscope, Waking Life, é muito familiarizado com o conceito de sonhos lúcidos. Seu filme é um passeio intrigante e filosófico no mundo dos sonhos onde o protagonista se faz a pergunta: “Será que estamos caminhando e dormindo como sonâmbulos ou estamos acordados, na vigília?”
James Cameron: O diretor de Avatar declarou que os sonhos lúcidos forma uma das fontes de inspiração para uma de suas cenas de voo desse filme. Segundo Cameron declarou ao Hollywood Today:
“… o que eu estava tentando fazer era criar imagens de sonho, criar um estado de sonho lúcido, enquanto você está assistindo o filme. Eu acho que a maioria das pessoas sonha em voar em algum momento e quando somos crianças temos sonhos de voar e eu certamente o fiz e ainda tenho um monte de sonhos de voo e então pensei que, se eu posso conectar-me (por meio de um filme) com uma audiência, numa espécie de inconsciente coletivo quase no sentido junguiano, então ele (o filme) ignora tudo e todas as coisas culturalmente estabelecidas ao redor do mundo e se conecta a todos nós conduzindo a um tipo de estado de infância quando o mundo nos parecia mágico, infinito, assustador e legal e no qual você pode entrar. Então esse foi o conceito por trás dessas cenas do filme.”
Friedrich August Kekulé: No final do século XIX. esse químico alemão estava trabalhando no sentido de decifrar a estrutura da molécula do benzeno. Contudo, apesar de seus esforços, não conseguia decifrar seu intrincado sistema de ligações. Certo dia, quando Kekulé estava cochilando em um bonde de Londres, “viu” quando um enxame de átomos apareceu antes de seus olhos ” girando em uma dança vertiginosa”, formando cadeias de conexões que Kekulé febrilmente documentou em seu diárioquando ele voltou para casa. explicou, “a origem da teoria estrutural” da química. Sete anos mais tarde, em 1890, aconteceu de novo. Conforme relatou:
“Eu estava sentado, escrevendo meu livro, mas o trabalho não progredia, o meus pensamentos estavam em outro lugar. Voltei minha cadeira para o fogo e cochilei. novamente os átomos apareceram dando cambalhotas diante dos meus olhos. . . todos entrelaçando e se retorcendo como se fosse ma cobra em movimento. Veja! O que foi isso? Uma das serpentes tinha preendido havia mordido sua própria cauda, e a forma dançava zombeteiramente diante dos meus olhos. Como se fosse um relâmpago, acordei, e desta vez também passei o resto da noite trabalhando “.
O que Kekulé tinha intuído com essa visão era que a molécula de benzeno formava uma estrutura em anel, algo que lhe escapava e que parecia desafiar as notações de arranjos de átomos então existentes.
Elias Howe: Esse famoso inventor americano tentava a muito tmepo mecanizar o processo da costura, mas, sem sucesso. Certa noite, contudo, foi acometido do que parecia ser um pezadelo. Howe fora prezo por uma tribo de sevagens que fizeram um ultimato: Caso ele não concluisse a invenção da maquina de costura, seria devorado por eles. Como na vigília, Howe fracassou em sua tentativa e fui cercado pelos selvagens que apontaram-lhe sua lanças. Nesse momento ele percebeu que cada lança tinha um buraco em sua ponta na forma de um olhor. Despertando sobressaltado, Howe compreendeu que se colocasse um furo para passagem da linha de costura na ponta da agulha, talvez conseguisse fazer a mecanização do processo. Esse insight de fato funcionou e a indústria do vestuário foi revolucionada.
Chris Nolan: Diretor e autor, Nolan extraiu de seus próprios sonhos lúcidos a inspiração para concebero filme Inception. Conforme declarou ao Los Angeles Times:
“Eu queria fazer isso (Inception) há muito tempo, algo que eu tenho pensado desde que tinha uns 16 anos”. Eu escrevi o primeiro rascunho deste roteiro a sete ou oito anos atrás, mas a ideia vem de muito mais longe, de aproximar a vida do sonho e o sonho da vida como um outro estado de realidade.”
Curiosamente, em Inception o personagem principal, Dom Cobb, é interpretado por Leonardo DiCaprio, que também tinha sonhos lúcidos antes de estrelar no filme.
Andy e Larry Wachowski: Os criadores de Matrix são sonhadores lúcidos que tiveram a inspiração de criar, a partir de suas experiências, um mundo de realidade virtual em que todos nós estamos mentalmente escravizados, não reconhecendo que estamos apenas “sonhando”. O enigma de Matrix é: “Como eu sei que minha realidade não é uma ilusão?” Esta é a chave para desvendar um sonho e tornar-se conscientemente lúcido. Alguns consideram The Matrix é um verdadeiro manual de instruções para sonhadores lúcidos.
Experiências Fora do Corpo – Fundamentos
Conforme citei num post anterior, o IIPC está comemorando seu Jubileu de Prata. Nesse mês de janeiro, são 25 anos. Resolvi então contar-lhes algo sobre minha atuação nessa instituição.
Vivi no Rio de Janeiro até 1988 quando mudei para Brasília. Naquela ocasião, seguia o espiritismo. Conhecia os fenômenos projetivos das leituras que fizera sobre o assunto, mas minhas vivências eram poucas, limitadas a projeções semiconscientes.
Duas semanas após mudar-me para Brasília, tiveram início minhas EFCs lúcidas. Estimulado por essas experiências, resolvi estudar mais sobre o assunto. Comprei os livros de Sylvan Mouldon, A Projeção do Corpo Astral e o Projeções da Consciência de Waldo Vieira.
Sabia desde quando morava no Rio da existência do trabalho de Vieira, mas, por injunções da vida, nunca pude ver esse trabalho de perto. A oportunidade só surgiu depois de minha mudança para Brasília. Coisas de programação existencial. Retornei ao Rio algumas vezes, assisti a uma palestra de Waldo e questionei o IIP – Instituto Internacional de Projeciologia – se eles pretendiam fazer algo em Brasília. Passaram-me o nome e telefone de um contato que estava justamente tentando organizar as atividades do IIPC na capital.
Tempos depois ocorreu o 1º Congresso Brasileiro de Projeciologia, justamente em Brasília. Logo depois, comecei a participar dos primeiros cursos do IIP.
Naquela época, 1991, o IIP oferecia um curso de Projeciologia dividido em 5 estágios, do básico ao avançado. O último módulo era ministrado pelo próprio Waldo. Os participantes pagavam uma quantia módica por cada módulo e podiam recicla-lo (fazê-lo novamente) gratuitamente, quantas vezes desejassem. Dessa forma as pessoas voltavam, consolidavam conhecimentos, tiravam suas dúvidas. Após participar do Estágio 2, tornei-me colaborador da instituição, cujo gerente em Brasília era o Marcus Evandro que tornou-se, desde então, um de meus grandes amigos.
Naqueles tempos, pré-Internet, as informações acerca de EFCs era poucas e de difícil obtenção. Haviam uns poucos livros publicados no Brasil, como os citados acima. Em raras ocasiões, jornais ou revistas exotéricas traziam alguma matéria sobre o assunto e isso era tudo. As pessoas interessavam-se muito, portanto, sobre o assunto, queriam saber mais sobre isso. Era, para muitos, uma grande novidade.
Assistir palestras e participar de cursos era uma das poucas maneiras de inteirar-se sobre o que existia, o que acontecia nesse campo. As pessoas viajavam, por exemplo, de Barreiras para Brasília, ou de Manaus para o Rio para participarem desses eventos.
A manutenção do escritório e mais tarde filial do IIP em Brasília era bem trabalhosa. No início, só havia eu e o Marcus. Outros colaboradores foram surgindo com o tempo. Toda a administração e decisões era centralizada na matriz do IIP localizada no Rio. Dependíamos do Rio para tudo.
Com o tempo, Marcus, por questões profissionais, teve que afastar-se do IIP. Nessa época eu já havia me tornado o primeiro professor da instituição em Brasília. Com o afastamento de Marcus, acumulei a função de gerente da filial. Era uma rotina bastante puxada, mas muito gratificante.
Ao ingressarmos no IIP, nessa linha de frente, ficamos sujeitos a muito assédio, tanto pessoal quanto grupal. Se por um lado, como colaboradores da instituição, formávamos um grupo de consciências que tentavam promover assistência, do outro, na dimensão extrafísica, grupos de consciências se associavam para nos assediar, muitos movidos por antigos desafetos (de outras vidas). Felizmente, havia também grupos de amparadores que nos ajudavam a “segurar a barra”.
Então a coisa é assim: quando você ingressa em uma instituição espiritualista que faz trabalho assistencial, aumenta o assédio, mas, o amparo aumenta também. Se você procura sintonizar com os amparadores, sai no lucro. É muito compensador pois aprende-se muitas e valiosas lições.
Em 1994, o IIP mudou de nome para IIPC. A Conscienciologia tornou-se o objetivo principal da Instituição. Em 1995 um campus de estudos e pesquisa foi criado em Foz do Iguaçu para onde, anos depois, Waldo Vieira e a sede do IIPC se transferiram. Nesse mesmo ano tivemos que mudar a sede do IIPC em Brasília. Descobri um local que parecia ideal, um prédio com auditório que poderia ser usado para realização de nossos cursos e palestras (Foto acima). O prédio, pertencia ao dono do Colégio Projeção. 10 anos depois, acebei tornando-se professor da Faculdade Projeção. Sincronicidades…. O IIPC Brasília situa-se nesse local até hoje.
Em fins de 1996, por motivos profissionais, foi minha vez de afastar-me do IIPC. Desde então, permaneço acompanhando, ora mais de perto, ora mais de longe suas atividades bem como das demais instituições conscienciológicas, assim como os livros e trabalhos publicados por seus colaboradores. De vez em quando faço alguns cursos também.
Ter passado todo esse tempo afastado fui ruim à medida que, certamente, perdi muitas oportunidades de aprendizado, de reconciliação e de assistência que poderia ter promovido e recebido. Por outro lado, nesse meio tempo, não fiquei parado. Desenvolvi algumas coisas boas também.
Hoje, uso o que aprendi e o que ainda estou aprendendo para fazer o mesmo que nos primeiros tempos do IIP. Procuro assistir pessoas no que diz respeito ao parapsiquismo, tirando dúvidas, escrevendo livros, publicando posts nesse Blog e noutros sites, dentre outras atividades menos “internéticas”. É minha maneira de contribuir para que esse mundo seja um pouco melhor.
É um trabalho de formiguinha. Felizmente, existem muitas formiguinhas como eu e você leitor, por ai, mundo afora. Seja como colaborador de uma instituição, seja individualmente, o que importa é que nunca podemos para de aprender coisas novas, de pesquisarmos de tudo, principalmente a nós mesmos com objetivo de promovermos nossa evolução.
Para Saber Mais
Experiências Fora do Corpo – Fundamentos
Iniciei minhas atividades de 2013 no campo das EFCs com uma pesquisa.
Já faz algum tempo que me pergunto: quantos brasileiros (nascidos ou naturalizado no Brasil) escrevam e publicaram livros sobre EFCs no país?
Para que saber isso? Acredito que, em algum momento no futuro, quando as EFCs forem estudadas a sério pela ciência, talvez os pesquisadores queiram consultar tudo o que já foi publicado sobre o assunto no Brasil. Seria bom, portanto, ter uma relação completa dessas obras. Será possível criar uma lista completa daqui a 50 ou 100 anos?
Você, leitor/leitora desse blog, saberia dizer quem são esses autores e quais são essas obras? Aposto que não. Não existe uma relação completa, pelo menos não até hoje.
Comecei a pesquisa consultando minha biblioteca pessoal (tenho a maioria desses livros), a bibliografia recomendada do IPPB e outras fontes na Internet, compilei a lista apresenta a seguir. Ao término da pesquisa, acabei adquirindo 5 desses livros em sebos para completar minha coleção.
Os três critérios para o livro fazer parte dessa lista são:
-Ter sido escrito por brasileiros
-Ter sido impresso no Brasil
-O livro deve ser focado em EFCs, ou, pelo menos, grande parte do livro deve ser dedicada a esse assunto.
Estará completa essa lista? Receio que não. E ai que vocês entram.
Caso você conheça uma obra que satisfaça os três critérios acima e não esteja nessa lista, por favor, entre em contato, seja postando um comentário, seja pelo e-mail info@metaconsciência.com passando os dados que forem disponíveis acerca desse livro: título, autor, editora e ano da publicação.
Após receber essas contribuições, estarei publicando uma versão definitiva dessa relação assim como uma análise da mesma.
Então, que estão esperando? Mãos a obra!
Autor | Livro Impresso | |
1 | Amais Geazi | Apometria e Desdobramento Multiplo |
2 | Antenor de Barros | O Homem de Três Corpos |
A Face Oculta de Gaia | ||
3 | Avelino Bioen Capitani | Depois do Amanhecer: Desdobramento Espiritual |
4 | Bianca | As Possibilidades do Infinito |
5 | Cesar de Souza Machado | Experiências Fora do Corpo – Fundamentos |
6 | Centro Redentor | A Vida Fora da Matéria |
7 | Dan Greenburg | Estou em Viagem Astral….Deixe o Seu Recado |
8 | Dharma Latzang | Como Fazer Viagens Astrais |
9 | F. Mondini | Atravessando o Portal |
10 | Francisco de Biaso | Despertar Para uma Nova Dimensão |
11 | Geraldo Medeiros Junior | Relatos de um Projetor Extrafísico |
ViagemExtrafísica | ||
12 | Glória Thiago | Glória – Vivendo em Múltiplas Dimensões |
13 | Halu Gamashi | Caminhos de Um Aprendiz |
14 | Hamilton Prado | No Limiar do Mistério da Sobrevivência |
Ainda no Limiar do Mistério da Sobrevivência | ||
15 | Herick Usami | As Dimensões e os Extraterrestres |
Karma Genético | ||
Os Corpos e as suas Dimensões | ||
16 | Ione Basílio et al | Boa Noite, Universo! |
17 | Joao Berbel | Desdobramento – Projeção Astral |
18 | João Nunes Maia | Iniciação – Viagem Astral |
19 | Jorge Adoum | 20 Dias no Mundo dos Mortos |
20 | Lesly Monrat | Histórias de uma Projetorinha Consciente |
21 | Liliane Moura Martins | Projeção Astral |
22 | Lucius | Projeção Astral |
23 | Luely Figueiró | Viagem Astral – Projecionismo |
24 | Luiz Araújo | Ensaios Extracorpóreos |
25 | Luiz Carlos Carneiro | Ele meu Amigo Espiritual ou o Encapuzado |
Zana a Interplanetária | ||
Zana no Reduto Romano | ||
Os Três Monges | ||
26 | Luiz Roberto Mattos | Sana Khan um Mestre no Alem V. I – Exp.Fora do Corpo |
Sana Khan um Mestre no Alem V. II – Exp.Fora do Corpo | ||
27 | Marco Antonio Coutinho | Conversando Sobre as Experiências Fora do Corpo |
Além do Corpo – A Arte Tradicional das Exp. Fora do Corpo | ||
28 | Miguel Maniglia | O Sagrado Conselho – Projeção Astral |
29 | Moisés Leão Ezagüi | Projeção da Consciência |
30 | Narci Castro de Souza | Lições Recebidas Em Desdobramento Astral |
Projetando Luz – Um Guia de Aprendizado Espiritual | ||
31 | Omar C. Silva | Viagens em Corpo Astral: Minhas Experiências |
32 | Pietro Rogério | Gabriel Querubim e os Guardiões dos Sonhos |
33 | Rafael Américo Ranieri | João Vermelho no Mundo dos Espíritos |
O Sexo Além da Morte | ||
O Abismo | ||
Aglon e os Epíritos do Mar | ||
34 | Rinaldo de Santis | A Viagem da Alma – Desdobramento |
35 | Rydana | Desdobramento, OVNIS e Esoterismo |
36 | Vera Filizzola | Vivências Hiperfísicas |
37 | Vera Hoffmann | Sem Medo da Morte |
38 | Wagner Borges | Viagem espiritual I |
Viagem Espiritual II – A Projeção da Consciência | ||
Viagem Espiritual III | ||
Ensinamentos Projetivos e Extrafísicos | ||
39 | Waldo Vieira | Projeções da Consciência – Diário de Exp. Fora do Corpo |
Projeciologia – Panorama das Exp. Fora do Corpo | ||
40 | Walter J. Radicchi | Será Ficção? |
41 | Zueli Leal Santos | O poder das luzes e das cores – viagem azul pfora do corpo |
O IIPC – Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia celebrou com solenidade, nesta sexta-feira (14), a abertura o Jubileu de Prata da Instituição (1988-2013) Para marcar as datas festivas, foi lançado do Discernimentum (sede do IIPC) em Foz do Iguaçu, um selo comemorativo em parceria com os Correios.
Fundado em 16 de janeiro de 1988, no Rio de Janeiro, RJ, Brasil, o Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC), hoje instalado em Foz do Iguaçu, fundado pelo médico e pesquisador da consciência Waldo Vieira, é uma instituição de educação e pesquisa, voltada para a divulgação da Projeciologia (EFCs) e da Conscienciologia.
Ao longo de seus 25 anos, o IIPC promoveu a divulgação das EFCs e outros assuntos relacionados ao parapsiquismo e a evolução da consciência para milhares de pessoas que frequentaram seus cursos, palestras e congressos, assim como por meio de diversas obras publicadas.
Linha do Tempo
1988. A publicação do tratado Projeciologia, escrito por Waldo Vieira foi o agente catalisador da fundação do Instituto Internacional de Projeciologia (IIP), em 16 de janeiro de 1988, que absorveu as atividades do CCC (Centro da Consciência Contínua) no Rio de Janeiro. As atividades desenvolvidas pelo IIP na cidade do Rio de Janeiro e de São Paulo, logo foram estendidas às principais cidades brasileiras e posteriormente, ao Exterior.
1992. A expansão da Projeciologia para outros países iniciou-se pela Argentina, com a implantação do Centro Educacional de Autopesquisa IIPC na Capital Federal, Buenos Aires.
1994. Com o lançamento de uma nova obra, 700 Experimentos da Conscienciologia, Waldo Vieira lança as bases da Conscienciologia e o IIP muda sua razão social para Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC).
1995. Colaboradores do IIPC fundaram a Cooperativa de Colaboradores do IIPC e o Centro de Altos Estudos da Consciência (CEAEC) em Foz do Iguaçu, Paraná.
1998. O IIPC foi reconhecido como instituição de Utilidade Pública Federal (UPF).
1999. Em dezembro de 1999, Waldo Vieira deixa a presidência do IIPC e transfere a direção do Instituto para o médico Alexander Steiner.
2002. A ampliação das atividades nas unidades internacionais do IIPC resultou na fundação da International Academy of Consciousness (IAC).
2004. O IIPC transferiu a sua sede matriz do Rio de Janeiro, para Foz do Iguaçu. No mesmo ano, o IIPC renova sua estrutura organizacional e pessoa jurídica para atender à nova legislação brasileira, transformando-se em Associação.
2007. O IIPC transfere a matriz curricular de suas atividades para nova Instituição Conscienciológica, Reaprendentia, e inicia um processo de descentralização administrativo-financeira estendido para seus Centros Educacionais situados no Brasil e no Exterior.
Experiências Fora do Corpo – Fundamentos
Eben Alexander, um proeminente neurocirurgião formado em Harvard nunca acreditou nos relatos de experiências fora do corpo de seus pacientes. Isso mudou após ter vivido uma odisseia de 7 dias fora-do-corpo que rendeu-lhe um livro que acaba de se publicado (outubro de 2012).
Aos 58 anos o Dr. Eben Alexander III foi um neurocirurgião acadêmico nos últimos 25 anos, incluindo 15 anos no Brigham & Women e Hospital para Crianças e na Harvard Medical School, em Boston. Durante sua carreira acadêmica, foi autor ou co-autor de mais de 150 capítulos e artigos em revistas especializadas e fez mais de 200 apresentações em conferências e centros médicos ao redor do mundo. Eben achava que tinha uma ideia muito boa de como o cérebro gera a mente e a consciência.
Fora isso, Eben tem um “pedigree” impressionante. Seus antepassados eram políticos bem vistos e personalidade de destaque na sociedade no estado do Tennessee. Seu pai foi chefe de Neurocirurgia da Universidade Wake Forest por 30 anos, entre 1948 e 1978.
Como cientista, o Dr. Alexander desacreditava histórias de seus pacientes que volta e meia surgiam, onde relatavam viagens a reinos celestiais que teriam realizado durante situações críticas de experiências de quase morte – EQM. Essa postura mudou quando o próprio Eben teve sua própria experiência de EQM.
Nas primeiras horas da madrugada de 10 de novembro de 2008, como de costume, Eben acordou às 4h30 para ir para o Hospital Geral de Lynchburg, na Virgínia, onde trabalhava como um neurocirurgião. Subitamente ele sentiu uma forte dor nas costas e, em 15 minutos, viu-se em meio a angustiante paralisia, mal conseguindo mover-se. Sua esposa, Holley, correu para ajudá-lo e começou a esfregar as costas para aliviar a tensão, mas seu estado só piorou. Antes entrar em convulsão, suas últimas palavras para sua esposa foram “Não ligue para o 911…”. Felizmente para ele, sua esposa desconsiderou seu conselho e ele foi levado às pressas para um hospital da região onde foi diagnosticado com portador de meningite bacteriana muito rara que ataca principalmente os recém-nascidos. Seu estado de saúde ficou tão crítico que ele entrou em coma e sua atividade cerebral praticamente cessou.
Com sua família preparada para o pior, já que suas perspectivas de sobrevivência diminuiam rapidamente. Sob intenso tratamento por meio de vários tipos de poderosos antibióticos e ligado a um respirador, no sétimo dia de coma, subitamente, Eben abriu os olhos. Seu tubo de respiração foi retirado e ele milagrosamente disse aos médicos: “Obrigado…” Ele sofria de amnésia e, durante dias, não se lembrava de nada sobre sua vida. Com o passar dos dias ele se recuperou e começou a recordar não somente de sua vida como também recuperou memórias vívidas de uma experiência mágica que tivera durante o período de coma.
Seu filho mais velho o aconselhou então a escrever tudo o que podia lembrar-se sobre a sua viagem, antes de ler qualquer coisa sobre experiências de quase morte ou coisas do gênero. Seis semanas mais tarde, ele completou seu registro inicial de sua jornada notável, totalizando mais de 20.000 palavras.
Sua história oferece uma chave para a compreensão da realidade e da consciência humana e terá um efeito importante na comunidade científica, dado seu currículum, sobre a forma como vemos a alma, espiritualidade e do reino não-material. Na análise de sua experiência, incluindo as possibilidades científicas e implicações, ele prevê uma reconciliação mais completa da ciência moderna e da espiritualidade.
Embora ele estivesse inconsciente e não respondesse a estímulos durante esse período, hoje ele descreve uma “odisséia de hiper-vidas completamente coerente” que teria experimentado ao deslocar-se para um lugar, durante seu coma, cheio de borboletas e música retumbante, sendo recebido nesse local por uma mulher com lindos olhos azuis. Essa experiência abalou seu ponto de vista científico sobre a natureza da consciência humana.
Em uma declaração a revista Newsweek, Eben afirmou que “como um neurocirurgião, eu não acreditava no fenômeno de experiências de quase morte”, preferindo explicações mais científicas sobre os relatos de experiências fora do corpo descritas por aqueles que por pouco escaparam da morte. Embora ele se considerasse um cristão, ele não tinha a fé para crer na vida eterna. Quando seus pacientes contavam-lhe sobre suas experiências de quase-morte, ele tentava entender esses relatos com base em uma “compreensão médica da interação cérebro-mente” e simplesmente os ignorava.
Contudo, depois que ele mesmo passou de médico para paciente e experimentou por si só uma EQM, isso mexeu profundamente com ele, fazendo com que mudasse seu paradigma pessoal de crenças onde ao invés de se concentrar unicamente no aspecto científico sobre o cérebro, também passou a considerar o reino espiritual da mente.
Em seu livro que acaba de ser publicado, Proof of Heaven, o Dr. Eben relata sua experiência fora-do-corpo, enquanto estava em coma. Eis alguns exertos:
“Não há explicação científica para o fato de que enquanto meu corpo estava em coma, minha mente, o meu eu consciente interior, estava vivo e bem”.
“Era um lugar de nuvens grandes rosa e branco, cheio de borboletas e criaturas angelicais que eram simplesmente diferentes de tudo que conhecemos neste planeta.”
“Elas eram formas de vida mais avançadas e elevadas.”
“Nesse local havia um som grandioso e em expansão como um canto glorioso que veio de cima para baixo proporcionando-lhe um sentimento de alegria e admiração.
“Uma bela jovem com grandes maçãs do rosto e olhos azuis profundos o acompanhou-me ao longo dessa viagem.”
Alexander admite que sua descrição pode parecer exagero, mas ele está convencido de que “não era uma fantasia, algo passageiro e sem substância.”
Depois de sua experiência notável em 2008, Alexander diz que o impacto em sua vida tem sido tanto no lado profissional quanto no espiritual. Agora, o cientista está voltado para “investigar a verdadeira natureza da consciência sabendo que somos mais, muito mais, do que os nossos cérebros físicos”.
Página do Livro na Amazon
Proof of Heaven: A Neurosurgeon’s Journey into the Afterlife (Prova do Céu: Uma Viagem neurocirurgião em vida após a morte)
Site do livro
Para Saber Mais:
Experiências Fora do Corpo – Fundamentos
Em 1971, o executivo da área de radiodifusão Robert Monroe publicou seu primeiro livro, entitulado Journeys Out of the Body (Viagens Fora do Corpo) onde descrevia suas aventuras estranhas e maravilhosas em outros planos da realidade acessados por meio de projeções lúcidas.
O livro tornou-se um best seller, sendo traduzido para diversos idiomas, inclusive para o português, vendendo, até o presente, mais de um milhão de cópias em todo mundo.
Com essa obra e outras duas que seguiram-na, Far Journeys (Viagens Além do Universo) e Ultimate Journey ( A Última Jornada) – essa última minha preferida – Robert Monroe ajudou a consolidar o conceito de viagem astral na psique dos norte-americanos e popularizou o termo out-of-body experience (experiência fora-do-corpo) cunhando alguns anos antes pelo pesquisador Charles Tart.
Monroe dedicou-se nos anos seguintes a pesquisar e divulgar uma tecnologia que teria o potencial de induzir as EFCs, baseada em sons binaurais, denominada por ele Hemi-Sync. Também criou uma instituição (Monroe Institute) para divulgar suas pesquisas. Desde então, milhares de pessoas fizeram uso dessa tecnologia.
Escrito por Ronald Russell, com 408 páginas, The Jorney of Robert Monroe foi publicado em 2007 e descreve em detalhes a vida do famoso projetor.
Para saber mais – Livros: