Como Acabar com o Medo da Projeção Astral


E se alguém cortar meu cordão de prata ?????????

Nos últimos dias, surgiram algumas pessoas questionando como controlar, evitar ou acabar com o medo que surge quando o projetor está prestes a sair do corpo ou quando já se vê projetado, fora do corpo.

Vejamos um caso ilustrativo, relatado a mim essa semana.

“- Estava deitada na cama, a noite, para dormir. Senti que seu corpo inflava e se expandia. Após alguns momentos, senti que estava saindo fora do corpo e que haviam várias consciências ali. Sabia que estavam ali para auxiliar-me a sair fora do corpo. Então fui desencaixando fazendo movimentos com meu corpo espiritual para deixar o corpo físico para trás. Quando estava a um palmo do corpo, comecei a sentir medo. O que aconteceria dali em diante? E essas consciências que estava ali, eu iria vê-las? Quem seriam? O que aconteceu em seguida foi que, imediatamente, voltei para o corpo físico e despertei. Não sei porque senti tanto medo. Qual será a causa? Quando eu era criança tinha projeções com certa frequência e não sentia medo algum. As projeções cessaram e somente agora voltaram.”

O medo é uma emoção básica de todos os seres vivos superiores e ele existe para garantir a sobrevivência da espécie. Está, portanto, implantando em nossos genes. Os animais superam o medo com a experiência ou, por extinto, quando acuados, como um último recurso de sobrevivência. O ser humano faz mais do que isso. Além da experiência ele pode empregar também o raciocínio.

A dimensão extrafísica, tudo o que existe lá, são desconhecidos para nós. Experiências fora do corpo não são ensinadas em casa (geralmente), muito menos nas escolas. Então é natural que surja muita insegurança e medo quando surgem as primeiras projeções conscientes. É nosso instinto de preservação que está atuando.

Quando somos crianças, a inocência, a ingenuidade da criança que ainda não foi moldada pelo meio social pode ser o motivo de não haver emoções como o medo. No caso da projetora acima, como houve uma interrupção nas suas experiências, agora que elas recomeçaram, ela já está condicionada para sentir medo de situações sobre as quais não tem domínio.

O que deve ser feito nesses casos são três coisas:

1 – Continuar estudando mais e mais sobre o assunto, lendo livros, artigos, etc. Quanto mais informações tivermos sobre tudo o que for relacionado a EFCs, menos dúvidas e, portanto, menores serão os receios e medos de todos os tipos.

2 – Estudar e praticar o controle das suas próprias energias (absorção, exteriorização e estado vibracional). O controle das bioenergias são nossas autodefesas. Um projetor, por ser encarnado, tem muito mais energia que um desencarnado, pois tem energossoma (duplo etérico). Se souber usar bem essas energias, dificilmente aparecerá um desencarnado que seja páreo para ele. Some-se a isso a atuação dos amparadores do projetor que vão ajudá-lo, na medida que suas ações intrafísicas e extrafísicas estejam alinhados com bons preceitos éticos e morais.

3 – Continuar a ter projeções pois, quanto mais experiências tiver, mais conhecimento terá e, portanto, menor será qualquer tipo de medo. No início é assim mesmo. Surge o medo, a insegurança, o descontrole emocional. Com o tempo, o projetor vai ganhando confiança e desenvoltura em suas jornadas fora do corpo.

Concluindo, é bom lembrar que no passado recente, devido a falta de informação, as pessoas tinham muito medo das EFCs, achando que poderiam até morrer se tivessem essa experiência. Não custa repetir, portanto, que riscos são inerentes a todas as atividades humanas. Posso, por exemplo, ir trabalhar amanhã, contrair um vírus de gripe mutante de um colega e morrer dias depois.  EFCs não são exceção, existem riscos sim, mas não tanto quanto alguns querem que sejam (morrer por exemplo).

Por exemplo, cortar o cordão de prata do projetor, fazendo seu corpo físico morrer, usando uma “paratesoura” está totalmente fora de cogitação. Isso não existe!  Eu diria que o maior risco da EFC não é para o projetor mas para aqueles que querem mantê-lo com as viseiras da ignorância. Sobre isso teceremos mais considerações noutro post.

Para saber mais – Livros:

Livro Estado VibracionalLivro Experiências Fora do Corpo - Fundamentos

 

 

 

 

 

Publicidade

Livro descreve a vida do Projetor Robert Monroe

Em 1971, o executivo da área de radiodifusão Robert Monroe publicou seu primeiro livro, entitulado Journeys Out of the Body (Viagens Fora do Corpo) onde descrevia suas aventuras estranhas e maravilhosas em outros planos da realidade acessados por meio de projeções lúcidas.

O livro tornou-se um best seller, sendo traduzido para diversos idiomas, inclusive para o português, vendendo, até o presente, mais de um milhão de cópias em todo mundo.

Com essa obra e outras duas que seguiram-na, Far Journeys (Viagens Além do Universo) e Ultimate Journey ( A Última Jornada) – essa última minha preferida – Robert Monroe ajudou a consolidar o conceito de viagem astral na psique dos norte-americanos e popularizou o termo out-of-body experience (experiência fora-do-corpo) cunhando alguns anos antes pelo pesquisador Charles Tart.

Monroe dedicou-se nos anos seguintes a pesquisar e divulgar uma tecnologia que teria o potencial de induzir as EFCs, baseada em sons binaurais, denominada por ele Hemi-Sync. Também criou uma instituição (Monroe Institute) para divulgar suas pesquisas. Desde então,  milhares de pessoas fizeram uso dessa tecnologia.

Escrito por Ronald Russell, com 408 páginas, The Jorney of Robert Monroe foi publicado em 2007 e descreve em detalhes a vida do famoso projetor.

Para saber mais – Livros:

Livro Estado VibracionalLivro Experiências Fora do Corpo - Fundamentos