Insight Extrafísico sobre Livro

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Aproveitei o feriado da Semana Santa para ir ao CEAEC – Centro de Altos Estudos da Consciência, em Foz do Iguaçu, onde fiz algumas pesquisas e experimentos.

Cheguei ao Ceaec no dia 27. Como tinha uma agenda cheia de atividades, achei mais prático hospedar-me no Village, um alojamento existente no local.

A primeira coisa que fiz foi ir a livraria Epígrafe onde é possível encontrar livros e outras publicações da Conscienciologia que não estão a venda em outros locais, além de outros livros sobre assuntos paranormais e etc.

Chamou-me a atenção na livraria o livro A história de minha vida (foto acima) escrito por Helen Keller.

Eu já sabia que Waldo Vieira havia comentado em uma tertúlia que ele suspeitava que  Helen Keller pudesse ser uma serenona. Quando soube disso, no início do ano, procurei pelo livro na Internet, mas sem sucesso.

Quando peguei o livro no mostruário “tomei um susto”. Massudo, o livro tem 455 páginas. Pensei: ” …É…acho que vai ficar para próxima vez, já estou levando vários outros livros e tenho centenas mais para ler em casa…”. Conclui minhas compras e fui realizar outras atividades.

No dia seguinte, 28 de março, deitei-me para dormir por volta de meia-noite. Sem perceber, adormeci como num abrir e fechar de olhos, de forma tão suave que achei diferente. Peguei o relógio sobre o travesseiro que marcava 2 horas e 20 minutos. Fiquei impressionado pois parecia que eu acabara de fechar os olhos.

Bem, o que aconteceu nesse meio tempo? A última cena que se descortinou na minha mente, instantes antes de abrir os olhos e despertar,  foi o livro da Helen Keller, colorido, como na foto acima, “estampado na minha cara”, ou seja, ocupando todo meu campo visual. Fiquei surpreso com isso. Conclui então: ..É… acho que vou ter que comprar esse livro afinal. Deve ter algo nele que preciso ler…”

Em seguida, tentei recuperar a memória do que acontecera nesse intervalo de tempo mas sem sucesso. Só tive um rápido vislumbre de ter estado num prédio onde uma porta de elevador se abria para que algumas pessoas entrassem. Essa cena ocorreu imediatamente antes a cena do livro.

Demorei a retomar o sono.

Ao amanhecer, fui assistir a Minitertúlia,  um evento que ocorre entre as 9 e 11 horas. Waldo Veira,  em certo momento, comentou algo sobre  a Helen Keller. Lembrei-me na hora, do evento anterior e tomei um intenso banho energético. Concluí que, de fato, deve haver algo diferente nessa mulher.

Sobre Helen Keller

Nascida no Alabama, EUA, Helen Keller provou que deficiências sensoriais não impedem a obtenção do sucesso. Helen Keller ficou cega e surda, desde os 18 meses de idade, devido a uma doença diagnosticada na época como “febre cerebral” (hoje acredita-se que tenha sido escarlatina). Com educação apropriada, ministrada por sua preceptora, Anne Sulivan, Keller tornou-se uma célebre escritora, filósofa e conferencista, uma personagem famosa pelo extenso trabalho que desenvolveu em favor de pessoas portadoras de deficiência. A história do encontro entre Keller e Anne Sullivan é contada na peça The Miracle Worker, de William Gibson, que virou o filme O Milagre de Anne Sullivan, em 1962, dirigido por Arthur Penn.

Onde comprar o livro

Na Epigrafe ou em outras livrarias na Internet.

Para Saber Mais

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Livros:

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Origem da Terminologia Projetiva

FA204

Hoje empregamos termos como EFC, OBE, Viagem Astral, Projeção Astral e outros mais com muita frequência. No Brasil é muito fácil encontrar pessoas que já tenham ouvido falar em algum desses termos e do conceito a eles associado.

A origem da terminologia projetiva, contudo, é obscura. Fazendo-se buscas na Internet, constata-se uma série de equívocos sobre quando certos termos surgiram e quem os criou. Frequentemente, nos EUA, pessoas são citadas como tendo sido os criadores do “sentido moderno” de astral travel ou astral projection e, as vezes, como criadores de fato dos termos. Um caso que chamou-me mais a atenção foi uma dessas atribuições feitas a Dion Fortune:

“The actual term “astral projection” was coined in the 1940s by British psychic Dion Fortune in her book Psychic Self Defense”

Consultando esse livro, constei que o termo astral projection simplesmente não é usado nessa obra! Aparentemente alguém fez essa citação descuidada e todo mundo que todo mundo saiu copiando.

Curioso, fui em campo e fiz uma pesquisa (não se enganem: custou-me várias horas de trabalho) e agora apresento para você meu levantamento, restrito aos termos mais usados em inglês e francês, idiomas em que surgiram. Nos demais idiomas, como o português, esse termos foram simplesmente traduzidos.

1857 Emancipation de L´Ame: Em portuguêsEmancipação da Alma”. Termo da língua francesa criado pelo francês Hippolyte Léon Denizard Rivail, vulgo Alan Kardec (1804-1869) e divulgado pela primeira vez em 1857 no Le Livre des Esprits (O Livro dos Espíritos).

Comentários: O termo nunca foi muito usado, mesmo pelos espíritas, uma vez que o foco da doutrina é a mediunidade. Ao longo do tempo os espiritas passaram a usar outros empregados por metapsiquistas, exotéricos e, mais recentemente, por cientistas.

1884 – Astral Projetion: Em português “Projeção Astral”. O termo da língua inglesa pode ser rastreado até 1884 quando foi usado pela primeira por Edith Maughan no Volume 4 do Journal of the Society for Psychical Research.

Comentários: Nas décadas seguintes o termo tornou-se popular nos Estados Unidos da América. Alguns autores como Sylvan Moudon chegaram a publicar livros com esse título.

1900 – Dédoublement: Em portuguêsDesdobramento”. O uso da palavra fancesa Dédoublement teve início na França por volta de 1894. Anos depois, passou a ser empregada pelos metapsiquistas para descrever o fenômeno da EFC e da bilocação, às vezes associado a uma segunda palavra como dédoublement personne (desdobramento da pessoa) e dédoublement spirituel (desdobramento espiritual).

Comentários: O termo popularizou-se com os livros pelo francês Charles Lancelin (1852-1941) e pelo italiano Ernest Bozzano (1862-1943) escritos no início do Século XX. No Brasil, vários livros de Bozzano foram traduzidos para o português, popularizando o termo “desdobramento” no meio espírita onde estavam seus leitores. Apesar de popular no meio espírita desde então, o termo (assim como todos os demais) é execrado por alguns espíritas por não existir nas obras de Kardec.

1907 – Astral Travel: Em português “Viagem Astral”. A mais antiga referência a esse termo da língua inglesa pode ser encontrada no livro “A Series of Lessons in Gnani Yoga (the Yoga of Wisdom.)” de Yogi Ramacharaka, pseudônimo de William Walker Atkinson Publicado pela The Yogi Publication Society.

Comentários: Tal como o termo Astral Projection, Astral Travel tornou-se muito popular nos Estados Unidos da América, tornando-se com o tempo o termo mais empregado no mundo para descrever o fenômeno das EFCs.

1913 – Lucid Dream: Em português “Sonho Lúcido”. O termo da língua inglesa foi cunhado pelo psiquiatra e escritor holandês Frederik van Eeden (1860-1932) e divulgado pela primeira vez em 1913 em um estudo feito para a Sociedade de Pesquisas Psíquicas (SPR) em Londres denominado A Study of Dreams (Um Estudo dos Sonhos).

Comentários: O termo caiu no esquecimento, tendo sido resgatado por pesquisadores como Stephen Laberge (1947-/) a partir da década de 1980.

1960 – Out-of-Body Experience (OBE): Em português “Experiência Fora do Corpo”. O termo da língua inglesa foi criado pelo psicólogo e parapsicólogo americano Charles T. Tart  (1937-/) para designar o fenômeno em lugar de Astral Projection e Astral Travel, considerados místicos.

Comentários: O termo OBE, também descrito como OOBE, foi adotado pelos parapsicólogos e é o único citado em publicações científicas. O projetor e escritor Robert Alan Monroe foi um dos responsáveis pela popularização do termo, usado em seus livros escritos a partir da década de 1970. O termo, seja por ser maior do que o de seus antecessores (4 palavras), seja por ser um hábito moderno, já surgiu com um acrônimo (sigla).

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Sonhos Lúcidos Podem Melhorar a Qualidade de Vida

Distribuição do tempo em 80 anos de vida

Distribuição do tempo em 80 anos de vida

Como se sabe, sonhos lúcidos são uma porta para a Experiência Fora do Corpo com lucidez. Apesar da EFC ser uma experiência superior, muito mais enriquecedora que o sonho lúcido, esse último pode, por si só, também pode trazer vários benefícios.

Esse Post foi baseado em um artigo escrito por Eric Dobko, pulicado em 23 de janeiro de 2013 pelo The Daily Aztec, um jornal da San Diego State Univerty.

Uma das utilidades do sonho lúcido seria o lazer, a diversão, à medida que o sonhador pode criar seu próprio mundo de fantasia, sem limitações corporais ou físicas, executando ações impossíveis para o corpo como voar, aumentar ou diminuir seu tamanho, distender seus membros ou metamorfoseá-los do jeito que desejar. Em outras palavras, ele pode brincar de “X-Man” durante o um sonho lúcido.

O sonho lúcido também pode ser aproveitado como uma ferramenta para a criatividade artística, conforme descrevi em recente Post anterior. Um pintor pode focalizar sua energia mental para produzir uma tela e permitir que o seu inconsciente preencha essa tela com cores que surgem espontaneamente à sua mente. Um compositor pode produzir novas melodias com o nesse estado diferenciado de consciência. Um ator pode deparar-se com uma situação nova e inovadora que pode ser usada em seu próximo filme ou peça teatral.

A consciência mais profunda de que os sonhos são apenas produtos da mente é um método eficaz para a superação de pesadelos. Um estudo de 2006 publicado na revista acadêmica Psychotherapy and Psychosomatics, confirmou que os sonhos lúcidos podem ser efetivos para diminuir a frequência de pesadelos.

Dessa forma, tudo leva a crer que os sonhos lúcidos possam ser de fato bem interessantes. Mas como podemos fazer para tê-los?

A maioria das pessoas nunca experimentaram sonhos lúcidos. Muitos sequer conseguem lembrar dos detalhes de seus sonhos comuns de forma regular.

Uma forma fácil para chegar-se ao sonho lúcido é prestar mais atenção nos sonhos comuns. Para fazer isso, pode-se simplesmente ter por hábito registrar  as ocorrências de sonhos comuns. Fazendo isso imediatamente após acordar, aumenta-se a capacidade de rememoração dos sonhos e de, de quebra, a capacidade de  reconhecer quando se está sonhando.

Outro método eficaz é o de realizar testes de realidade regularmente, questionando-se várias vezes ao longo do dia: “Estou sonhando agora?” Será que sua presente experiência de leitura desse Post é imaginária? Quanto mais regularmente você executar essas verificações de realidade, maior consciência  e controle  você terá sobre seus sonhos.

Uma pessoa passa em média cerca de um terço de sua vida dormindo e cerca de um quarto desse tempo sonhando. Para uma pessoa com 80 anos de idade, isso se traduz em passar aproximadamente 7 anos da existência sonhando. Não seria bom, portanto, aproveitar melhor todo esse tempo?

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Parmenides e as EFCs

Busto de Parmenides - Wikimedia Commons

Busto de Parmenides – Wikimedia Commons

Nascido por volta do ano de 515 a.C., na cidade de Éleia, ao sul da Magna Grécia (Itália), Parmênides é um dos mais significativos filósofos pré-socráticos.

Seu único trabalho conhecido como “Sobre a Natureza” é um poema didático escrito em um dialeto grego na forma de hexâmetros, que só sobreviveu em forma fragmentária. Apenas 160 linhas do poema chegaram aos dais atuais.

Alguns pesquisadores das EFCs – Experiências Fora do Corpo – que leram o poema intuíram que ele ter sido inspirado em uma projeção consciente por meio da qual Parmenides obteve pelo menos parte dos conteúdos de sua obra. Não seria de se espantar pois várias personalidades históricas parecem ter produzido suas obras a partir de experiências transpessoais como as EFCs. Não satisfeito com as citações encontradas na Internet sobre as relação de Parmenides com as EFCs, todas superficiais, resolvi conferir fazendo uma rápida (algumas horas) pesquisa.

Acredita-se que o texto original de “Sobre a Natureza” tinha 3.000 linhas. Sabe-se, contudo, que o trabalho originalmente era dividido em três partes:

  • O Proêmio (prefácio) que introduziu todo o trabalho,
  • A seção conhecida como “O Caminho da Verdade” (a objetividade, Aletheia) e
  • A seção conhecida como “O Caminho da Aparência / Opinião” (a subjetividade, Doxa)

Proêmio é uma sequência narrativa em que o narrador viaja “para além dos caminhos batidos dos homens mortais” para receber uma revelação de uma deusa sem nome sobre a natureza da realidade.

Ao longo do tempo, interpretações diversas foram dadas a obra de Parmenides. A Igreja, por exemplo, usou trechos de seus textos para justificar sua doutrina. Pelo menos até o século VI, existem referências à obra completa, então, ouso especular, que trechos inconvenientes tenham sido propositadamente destruídos, ou simplesmente deixados de lado em traduções e citações, por serem inconvenientes para a religião. Afinal, não faz muito sentido que um filósofo possa ter influenciado significativamente o pensamento ocidental ao longo de 2500 anos e apenas 5% de sua obra tenha chegado aos dias atuais. Os poucos fragmentos que restaram foram reunidos ao longo do tempo e consolidados em 1903 por Hermann Diels.

O poema emprega uma linguagem metafórica que pode ser interpretada de várias maneiras e de fato, estudiosos atribuíram significados diferentes para ele ao longo do tempo. Uma interpretação filosófica detalhada pode ser encontrada no site da Universidade e Stanford. Some-se a isso o fato de que as palavras usadas em traduções para o latim, inglês e português podem mudar o significado original escrito em um dialeto grego. Clique aqui para ver o original em grego e a tradução para o inglês.

A partir da tradução para o português do Poema, disponível na UFRJ, selecionei os seguintes trechos e os possíveis significados que, hipoteticamente, podem referir-se a uma EFC. Naturalmente, os filósofos materialistas discordarão dessa interpretação.

“Mui hábeis éguas me levavam puxando o carro, mas eram moças que dirigiam o caminho” [1]

“Porquanto as filhas do sol fustigassem (os animais) a prosseguir e abandonar os domínios da Noite” [2]

“Lá ficam as portas dos caminhos da Noite e do Dia, pórtico e umbral de pedra as mantém de ambos os lados, mas, em grandiosos batentes” [3]

“As moças, então, pela via aberta através das portas, mantém o carro e os cavalos em frente” [4]

“E a deusa, com boa vontade, acolheu-me, e em sua mão minha mão direita tomou” [5]

“Salve! Porque nenhuma Partida ruim te enviou a trilhar este caminho, à medida que é um caminho apartado dos homens, mas sim Norma e Justiça. [6]

Possíveis Significados

[1] Amparadoras

[2] As dimensões crostais, a baratrosfera

[3] Uma passagem para outra dimensão

[4] Passagem para outra dimensão extrafísica mais evoluída

[5] Uma consciência extrafísica evoluída recebe Parménides

[6] A Deusa refere-se o fato de homens comuns não terem sintonia para poder acessar aquela dimensão.

De modo simplificado, a doutrina de Parmenides sustenta o seguinte:

  • Unidade e a imobilidade do Ser;
  • O mundo sensível é uma ilusão;
  • O Ser é Uno, Eterno, Não-Gerado e Imutável e
  • Não se deve confiar naquilo o que vê.

Minha análise do Poema em busca de possíveis indícios de experiências projetivas a fim de escrever esse Post limitou-se ao Proêmio (Prefácio). Pretendo prosseguir com a análise do texto futuramente de forma a aprofundar essa pesquisa exploratória.

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Diferentes Abordagens das EFCs

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Olá Pessoal

Esse é um post especial, o centésimo desde que o blog foi criado em maio de 2011.

Com isso, desde então, temos uma média de aproximadamente 1 post por semana.

Obrigado a todos pela audiência!

Cesar de Souza Machado

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Diferentes Abordagens das EFCs

A Abordagem do Espiritismo

Alan Kardec, criador do espiritismo, dedicou um capítulo inteiro do Livro dos Espíritos às EFCs que ele denominou “Estado de Emancipação da Alma”.

No Brasil, os espíritas empregam o termo desdobramento para descrever as EFCs. O emprego desse termo, considerado inapropriado, assim como o assunto EFCs é muito discutido no meio espírita.

De um modo geral, os espíritas dão pouco valor as EFCs pois trata-se de uma experiência pessoal e o foco do espiritismo está na experiência mediúnica que possa ser monitorada dentro de uma instituição espírita.

As EFCs são, portanto, desencorajadas. A falta de estudo das próprias obras espíritas faz com que muitos espíritas acreditem serem as EFCs causadoras de  todo tipo de desequilíbrios e malefícios.

Uma exceção ocorre com a Apometria, uma linha heterodoxa de espiritismo que emprega as EFCs em conjunto com a mediunidade como forma de realizar tratamentos terapêuticos espirituais.

A Abordagem da Projeciologia

A Projeciologia é uma abordagem com proposta científica, criada com o objetivo de pesquisar as EFCs. Para as demais ciências convencionais, contudo, conforme reconhece seu propositor, os procedimentos da Projeciologia caracterizam-na como uma pseudo-ciência(1). Isso ocorre devido a Projeciologia seguir um paradigma diferente das ciências tradicionais. Por exemplo, a autopesquisa, inadmissível para as ciências convencionais, é um princípio básico da Projeciologia.

Isso decorre do fato da Projeciologia adotar um arcabouço de proposições estruturadas a partir de um Paradigma Consciencial, cujos pressupostos são distintos do paradigma cartesiano empregado pela Ciência.

As principais características da abordagem projeciológica são a objetividade na descrição dos fenômenos, o emprego de uma vasta terminologia própria criada para descrever todos os processos relacionados às EFCs e o foco na autopesquisa.

Se por um lado o foco da autopesquisa traz um resultado prático para o pesquisador, a ausência da pesquisa formal, por exemplo, consolidando os resultados das diversas autopesquisas, dificulta o avanço da Projeciologia como uma Ciência.

A divulgação da Projeciologia é feita fundamentalmente por meio de cursos e palestras realizadas em diversas cidades do Brasil e também do exterior pelo IIPC e outras Instituições Conscienciológicas.

A Abordagem da Parapsicologia

Para a Parapsicologia, uma ciência criada com o propósito de pesquisar os fenômenos psíquicos ou paranormais, as EFCs são pesquisadas no âmbito dos fenômenos sugestivos da sobrevivência da consciência após a morte do corpo físico.

Na Parapsicologia denomina-se agente psi qualquer pessoa que produza um fenômeno paranormal tal como a EFC.

Tendo gozado por um curto período de tempo do status de ciência oficial nos EUA (1953 a 1969), a Parapsicologia é questionada por não ter conseguido demonstrar de forma científica seus pressupostos, tais como os relacionados às EFCs, conforme as exigências do paradigma cartesiano.

A Abordagem da Ciência

A Ciência não tem como explicar as EFCs, pois essas não cabem no paradigma vigente, materialista e cartesiano, logo, a postura comum é simplesmente ignorar o assunto.

Quando muito, as EFCs são encaradas como desvios comportamentais, distúrbios neurológicos, hipóxia (falta de oxigênio no cérebro que pode ocorrer durante EQMs) ou esquizofrenia.

Pesquisas laboratoriais são realizadas de tempos em tempos, sempre com o objetivo de demonstrar que o fenômeno não passa de algum tipo de alucinação.

EFCs conjuntas (dois ou mais projetores que se encontram fora do corpo e relatam as mesmas vivências) são fenômenos rigorosamente ignorados pela Ciência, pois não podem ser enquadrados nos casos acima e põe em xeque o paradigma vigente.

O mais próximo que a Ciência chega das EFCs é por meio do estudo dos sonhos lúcidos, tratado apenas como mais um estado diferenciado de consciência.

Provavelmente, será por meio do estudo das EQMs, um fenômeno projetivo universal cada vez mais difícil de ser ignorado, que a Ciência acabará admitindo a existência da consciência, os fenômenos projetivos e todo um novo universo de fenômenos parapsíquicos.

(1) Tertúlia Conscienciológica, Aula 2173, Crescendo Eletronótica-Conscienciologia, 10.01.2012. Trecho específico disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=VQi1INKKbn0

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