Como o cérebro supostamente cria as EFCs

a man with his eyes closed

Em 10 de novembro último foi apresentado um trabalho na reunião anual da Society for Neuroscience, destacando quais são que regiões do cérebro que ficam ativas quando uma pessoa tem uma Experiência Fora do Corpo – EFC. O objetivo dos cientistas é descobrir como o cérebro produz a experiência da sensação da existência do corpo.

Estudos recentes têm mostrado que o cérebro incorpora informações de vários sentidos a perspectiva visual de primeira pessoa para criar um sentimento de que ela possui um corpo. Mas ainda não está claro como o cérebro percebe a localização desse corpo no espaço.

No estudo, realizado por pesquisadores do Instituto Karolinska, na Suécia (ainda não foi publicado em revista científica), os participantes estavam dentro de um scanner de ressonância magnética enquanto usava um display montado em suas cabeças mostrava uma visão de câmera em primeira pessoa do corpo de outra pessoa deitada em um canto da sala de scanner, com sua cabeça ou paralela a uma parede ou perpendicular a ele. Um pesquisador tocava repetidamente em cada participante com um objeto ao mesmo tempo em que o corpo exibido no display era tocado. Isso deu aos participantes a ilusão de que o corpo na visão da câmera pertencia a eles.

Para aumentar a ilusão, os pesquisadores usaram uma faca para ameaçar o corpo na câmara, e mediram a condutância da pele dos participantes, ou a capacidade de conduzir eletricidade (humanos suam mais quando estão com medo). De fato, a condutância subiu para os participantes quando eles viam o seu corpo virtual que sendo ameaçado.

Enquanto os participantes estavam experimentando essa ilusão, as zonas parietal e pré-motoras corticais de seus cérebros se iluminou. Essas áreas estão envolvidas na integração das informações sensoriais e com o planejamento de movimentos do corpo. Além disso, o nível de atividade do cérebro correspondia com a força da ilusão, sugerindo estas regiões do cérebro são importantes para a produção de um sentido de propriedade do corpo.

Utilizando algoritmos que procuraram padrões ao longo de todo o cérebro, os pesquisadores também descobriram que, para além do córtex parietal, o hipocampo – uma região do cérebro importante para a memória – também era ativado quando ocorria a produção de um sentido de localização.

Os resultados sugerem que o cérebro depende uma complexa interação de informações de diferentes sentidos para produzir a experiência de estar dentro de um corpo – mesmo quando se refere a outra pessoa.

Os pesquisadores também examinaram quais áreas do cérebro representado localização de uma pessoa e na direção de sua cabeça estava enfrentando. Utilizando algoritmos que procuraram padrões ao longo de todo o cérebro, eles descobriram que, para além do córtex parietal, hipocampo – uma região do cérebro importante para a memória – também era ativo na produção de um sentido de localização.

Os resultados sugerem que o cérebro depende de uma complexa interação de informações de diferentes sentidos para produzir a experiência de estar dentro de um corpo – mesmo quando é outra pessoa.

Experimentos como esse ajudam a entender como o cérebro processa as informações sensoriais, mas, no que se refere as EFCs, são meros simulacros que, de forma alguma, explicam o fenômeno das EFCs.

Referências:

Tanya Lewis, LiveScience

Para Saber Mais

Experiências Fora do Corpo – Fundamentos

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Verdades e Mentiras oriundas da Dimensão Extrafísica

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Deparei-me, dias atrás, em uma das diversas listas de discussão das quais participo, com uma mensagem irritada de uma pessoa que questionava a validade das informações colhidas durante projeções conscientes. Segundo ele, com frequência, ou sempre, essas informações são equivocadas, frutos de mistificações de consciências extrafísicas ou da arrogância dos projetores que as divulgam como se fossem verdades incontestáveis.

Refletindo sobre esse assunto, resolvi então escrever algo sobre isso.

Informações sobre a dimensão extrafísica podem ser obtidas das seguintes formas:

  • Pela via mediúnica: Psicografia, psicofonia, etc.
  • Pela via anímica: Projeções conscientes, clarividência, clariaudiência e outras captações.

As informações, de qualquer tipo, podem ser objetivas ou subjetivas. Informações objetivas se baseiam em um ponto de vista intersubjetivo, isto é, que podem ser verificadas por diferentes sujeitos. Informações subjetivas são aquelas que se baseiam no ponto de vista de um único sujeito, sendo influenciadas por sua capacidade de percepção assim como por seus interesses e desejos particulares.

A ciência fundamenta-se em informações objetivas, aquelas que podem ser verificadas por meio de experimentos ou observação.

A subjetividade das informações está presente em toda parte em nosso dia a dia.

Imagino que você leitor, talvez já tenha participado de um jogo na escola onde um evento ou discurso é apresentado para uma turma de alunos para que eles descrevam-no depois, por escrito. Aparecem tanto descrições parecidas como algumas bem diferentes. Depende da capacidade perceptiva de cada pessoa e no que ela estava focando sua atenção durante o evento.

Outro jogo semelhante é aquele em que uma pequena história é contada para um aluno diante da turma. Depois ele precisa repetir a história para outro aluno que aguardava fora da sala. Esse por sua vez repete o procedimento, contando a história que ouviu e assim sucessivamente, até que, após certo número de repasses da informação, essa acaba ficando incrivelmente distorcida, incompleta e reduzida diante da turma que conhecia a história original.

Essas demonstrações simples mostram como a objetividade de uma informação pode perder-se rapidamente.

No que diz respeito as informações sobre a dimensão extrafísica que são captadas por meio de parapsiquismo, esse princípio não somente é real como muito mais acentuado. Afinal, via de regra, seja por meio de uma EFC – Experiência Fora do Corpo – seja por outra via, a informação é captada por uma única pessoa, tornando a verificação difícil senão impossível.

Dentre os motivos para a imprecisão das informações colhidas em EFCs temos:

  • A individualidade da experiência
  • A redução da lucidez durante a EFC, que se apresenta inferior a lucidez da vigília
  • A rememoração incompleta da EFC
  • A dificuldade em assimilar certos conceitos ou palavras expressadas na dimensão extrafísica
  • A atuação de consciências extrafísicas mistificadoras ou simplesmente mal informadas

Dessa forma, pode-se constatar que tem projetores que falam e escrevem bobagens, principalmente na Internet. Na maior parte das vezes, seus equívocos decorrem da pouca experiência quanto a projetabilidade lúcida e da precipitação em divulgar essas informações.

Isso ocorre com mais frequência fora do Brasil. Por exemplo, vejo muitos sites de norte-americanos que comercializam seus livros e cursos sobre EFCs afirmando que as experiências projetivas podem ser usadas para “diversão e sexo livre e inofensivo” fora do corpo!

Aqui no Brasil, em listas de discussão, volta e meia aparece alguém com alguma afirmação (ou “revelação”) estapafúrdia colhida na dimensão extrafísica.

As informações coletadas por projetores na dimensão extrafísica são mais subjetivas do que aquelas colhidas na vigília? Sim, são.

Quando a pessoa é novata quanto ao parapsiquismo ou, se ela nunca exercitou bem o senso crítico, é possível que ela venha a crer em qualquer afirmação.

No extremo oposto da credibilidade impensada, está a descrença total, o jogar-se tudo e todos no mesmo saco, como se somente houvessem erros e mistificações no campo das EFCs.

Então é preciso sermos críticos quanto a tudo o que se refere  a informações oriundas de captações parapsíquicas, sejam anímicas, como as ocorridas em EFCs sejam por outras vias.

A pessoa que já leu, já estudou muito sobre o assunto e, principalmente, se já teve certo número de EFCs lúcidas, consegue rapidamente discernir sobre o grau de correção de uma informação colhida no extrafísico. Dependendo do caso, junto com a informação pode vir inclusive uma assinatura energética que ateste a veracidade da informação.

Por fim, um projetor veterano normalmente divulgará apenas uma pequena parcela das informações que obtiver na dimensão extrafísica, seja porque elas afetam outras consciências, seja porque são irrelevantes, seja porque ele não segurança quanto a autenticidade ou correção das mesmas.

Fica o recado para você leitor, caso ainda seja um novato nesse campo: Existem informações corretas, mas, é necessário usar o senso crítico permanentemente para separar o joio do trigo, as informações boas, daquelas equivocadas ou duvidosas.

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Crianças tem mais Sonhos Lúcidos

Criança dormindo - Crédito: Wikimedia Commons

Criança dormindo – Crédito: Wikimedia Commons

Sonhos Lúcidos, são mais comuns em crianças e essas tem mais capacidade que os adultos para alterar o desenrolar dos eventos durante pesadelos, encerrando-os. Essas são as conclusões de um relatório apresentado pelo Journal of Sleep Research no início desse ano.

Pesquisas anteriores mostraram que parte do cérebro parece estar dormindo durante um sonho lúcido, enquanto outras partes funcionam quase como no estado de vigília.

Para saber mais sobre o sonho lúcido, uma equipe de pesquisa entrevistou 694 estudantes de escolas em Bonn, na Alemanha, incluindo 72 crianças no ensino primário de um a quatro anos e 622 crianças em escolas secundárias. Os estudantes foram questionados com que frequência eles provocaram seus sonhos, se eles notaram que sonho não era real durante sua ocorrência e a idade de seu primeiro sonho lúcido. Eles também foram questionados se sentiram que poderiam alterar ou controlar o que acontece em um sonho.

Foram eliminados do estudo estudantes que responderam “sim” a duas perguntas destinadas a mostrar se eles eram suscetíveis à sugestão.

A ocorrência de sonhos lúcidos foi relatado por 58% das crianças com até 6 anos de idade, o que surpreendeu os pesquisadores. A frequência de sonhos lúcidos diminuiu de forma constante até os 16 anos, quando ele caiu drasticamente. Cerca de 18% dos jovens com 16 anos de idade relatou ter sonhos lúcidos frequentemente em comparação com 7,1% de 19 anos de idade. O estudo também apontou que a lucidez durante o sonho é mais comum em aluno mais destacados nos estudos, sugerindo que o sonho lúcido pode estar ligado ao desenvolvimento cognitivo. Outra constatação foi que a recordação de sonhos é significativamente maior em meninas do que meninos de todas as idades.

Entre os sonhadores lúcidos, 37% disseram que foram capazes de mudar os acontecimentos do sonho, que muitas vezes envolvia violência ou agressão. Com o aumento da idade o controle dos sonhos diminui progressivamente.

Os pesquisadores acreditam que o sonho lúcido pode ajudar algumas crianças a controlar suas emoções e a desenvolver a auto-confiança.

Fonte da Informação

The Wall Street Journal

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Lembranças da Projeção da Consciência

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Omraam Mikhaël Aïvanhov – Crédito: Wikimedia Commons

A seguir, um pequeno texto sobre a rememoração das projeções da consciência texto escrito por Omraam Mikhaël Aïvanhov [1] e postado na lista Voadores em 25 de outubro de 2013.

“Toda manhã, ao despertar, pensem em olhar na sua caixa de correio interior para descobrir as mensagens que foram depositadas nela durante o sono. De fato, durante o sono, a alma se liberta do corpo e vai ao mundo invisível, onde vê e aprende muitas coisas. Quando volta, esse saber se imprime no cérebro da pessoa que estava dormindo, a qual, ao despertar, tem a lembrança de ter feito determinadas experiências e recebido determinados avisos ou conselhos que lhe indicam a conduta a manter durante o novo dia, e também para os próximos dias.

Talvez alguns de vocês digam: «Mas porque isso não acontece comigo? Eu não me lembro de nada.». É porque o seu cérebro ainda não está suficientemente bem organizado para receber os registros, as imagens e as revelações que a alma traz das suas viagens no mundo invisível. Vocês devem prepará-la para isso através de uma vida harmoniosa. Assim, pouco a pouco, conseguirão conhecer as experiências que a sua alma fez durante o sono.”

Omraam Mikhaël Aïvanhov

Notas:

A mensagem foi recebida em italiano da Edizioni Prosveta e traduzida para o português (brasileiro) e distribuída por Ana Lucia G. Sarcià.

Omraam Mikhaël Aïvanhov é o pseudônimo de Mihail Ivanov, (1900, Srpci – Império Otomano – Atual Macedônia / 1986, Fréjus, Franca) foi um filósofo, pedagogo, alquimista e místico de origem Búlgara e discípulo do mestre Peter Deunov (Beinsa Douno) fundador da Fraternidade Branca Universal.

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Sonhos Lúcidos entre o povo Achuar

FA04102013

A criança, menino ou menina, sai da aldeia cedo, ao amanhecer. Em jejum caminha pela floresta cantando ou assobiando músicas especiais para evocar os espíritos e pedir-lhes uma boa visão. Após andar por várias horas, acabam atingindo uma fonte de água onde ela constrói um pequeno alpendre onde irá passar a noite. Em seguida, ela limpa a vegetação e abre um caminho em linha reta partindo do alpendre em duas direções. Finalmente, a criança vai tomar um banho na fonte.

Quando a noite cai, a criança ingere suco de tabaco, previamente preparado por um dos anciãos da comunidade. O ancião prepara o tabaco mastigando-o a fim de liberar o seu poder e as visões que ele teve em sua infância para que sejam passadas para a próxima geração através do contato com sua saliva.

A ingestão desse suco provoca sonhos vívidos; sonhos com os espíritos dos antepassados ​​Achuar conhecidos como Arutam. Os Achuar creem que o o Arutam vem caminhando ao longo do trajeto aberto na mata, por isso, é importante que nem uma única vara seja esquecida bloqueando o caminho para que ele não tropece.

De todos os lugares na floresta, cachoeiras são os melhores lugares para ir procurar uma visão pois é onde o Arutam reside. Esses lugares são considerados sagrados e tratados com respeito especial.

O Arutam aparece nos sonhos da criança como um animal poderoso ou perigoso, como um jaguar, uma anaconda, um jacaré ou uma águia. A criança não deve ter medo, mas deve acolher o espírito, que, em seguida, vai mostrar-lhe a visão do seu futuro.

As visões proporciondas pelo Arutam dependem da forma que assume quando aparece. Pode ser que de preveja uma vida longa, que ela terá o poder de liderar, que vai tornar-se um guerreiro destemido, que demonstrará muita bravura, que fará muitas viagens ou que constituirá uma grande família. Na manhã do dia seguinte, a criança prossegue com esse ritual de passagem retornando para sua aldeia.

Experiências como essa envolvem o fenômeno das EFCs. A ingestão de beberragens contendo substâncias psicoativas como o suco de tabaco e a Ayahuasca facilitam o desprendimento do corpo, com a desvantagem de reduzirem a lucidez, mesclando as parapercepções com imagens psicodélicas criadas pela própria consciência.

Fazendo parte do Jivaroan, grupos de povos indígenas nas cabeceiras do rio Marañon e seus afluentes, no norte do Peru e leste do Equador, o povo Achuar congrega 18.500 indivíduos que residem em pequenas aldeias espalhados pela região e que resistiram ao contato com colonizadores brancos até meados do Século XX.

Para o Achuar, um sonho não é simplesmente uma passagem, um ilusão noturna sem relação com a vida de acordar. Pelo contrário, os sonhos são portais que permitem a comunicação com os espíritos de seus ancestrais, que vêm visitá-los e falar-lhes sobre a vida, dando-lhes conselhos e uma visão de seu futuro para que possam trilhar um caminho claro em suas vidas.

Os sonhos são, portanto, essenciais para o Achuar tanto pelo caráter revelador como por trazerem preságios. Antes de se envolver em qualquer forma de comportamento predatório, quer seja guerra contra outras aldeias, a caça, ou algumas formas de pesca, os homens muitas vezes insistem em ter um sonho que lhes mostrem o que esperar ou o que vai acontecer.

Referências

http://en.wikipedia.org/wiki/Achuar_people

http://www.culturalsurvival.org/ourpublications/csq/article/meeting-arutam

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Taquipensenização e EFC Lúcida

FA22092013

A maior parte das técnicas projetivas envolve o relaxamento do corpo físico como condição necessária para promover o afrouxamento das conexões energossomáticas (energias densas) que possibilitam a exteriorização do psicossoma (o corpo extrafísico).

Muitas pessoas constatam que, durante a prática de técnicas projetivas, seus próprios pensamentos, produzidos de forma rápida e ininterrupta dificultam o relaxamento do corpo.

A mente fica vagueando entre mil e um pensamentos, muitas vezes relacionados à ansiedade quanto aos resultados do experimento: Dará certo? Se der certo o que faço? Será que nunca vou conseguir? E se ficar com medo?

Esse tipo de situação caracteriza a taquipensenização. Pensene é a conjunção de pensamentos+ sentimentos+energias. Todos os seres humanos pensenizam o tempo todo. Os tipos e qualidades dos pensenes variam muito e normalmente uma pessoa

O taquipensene (taqui + pen + sen + ene) é o pensene de fluxo rápido (do grego tákhos que significa rapidez), próprio das pessoas  taquipsíquicas (pessoas que pensam rapidamente). Em geral a taquipensenização é sadia, contudo, em certos casos, podendo gerar a inquietação, precipitação e a impulsividade.

O fato de uma pessoa ser normalmente taquipsíquica não significa que isso vá necessariamente atrapalhar seu relaxamento, pois ela pode produzir outros padrões de pensenes, conforme as circunstâncias. Mas se isso acontecer, o que fazer?

Vamos ver então algumas estratégias para você vencer ou pelo menos minimizar esse problema: relaxamento inadequado devido a taquipensenização.

Estratégia 1. A melhor estratégia seria usar a vontade decidida, férrea, granítica, inquebrantável no sentido de não pensar em nada. Mas isso é muito difícil de fazer pois estamos acostumados a ficar pensando o tempo todo. As práticas de meditação foram criadas justamente para pacificar a mente, domando a produção de pensenes.

Estratégia 2. Para quem não prática meditação, uma estratégia para conseguir ficar sem pensar por algum tempo é treinar. Treine ficar períodos de 30 segundos sem pensar em nada. Depois de repetir algumas vezes, vá aumentando o tempo para 1 minuto, 2 minutos e assim por diante. Assim, durante o experimento projetivo, será mais fácil não pensar em nada e relaxar mais durante uns poucos minutos necessários para produzir-se a exteriorização do psicossoma.

Estratégia 3. Ao invés de parar de pensar, pense em uma única coisa e focar a vontade nisso. Por exemplo, imaginar uma situação onde você está vendo a imagem estática de que está saindo fora do corpo com o psicossoma, estando o corpo deitado na cama e o cordão de prata se distendendo. Uma variação possível, pensar em 4 imagens diferentes, de forma alternada e seguida, todas relacionadas a EFC.

Estratégia 4. Em complemento as outras estratégias , pode-se praticar exercício físicos nas horas anteriores ao experimento projetivo. Isso vai fazer bem ao corpo e reduzir o estresse.

Estratégia 5. Outra possibilidade é dar trabalho a mente, fazendo a circulação fechada de energias, aquela que conduz ao EV, até o sono (ou a EFC) chegar. Várias outras mobilizações podem ser empregadas em seu lugar. Nesse caso, deve-se pensar apenas e mobilizar as energias e em mais nada. O relaxamento tende a se tornar entorpecimento e a exteriorização vem em seguida.

Estratégia 6. Outra possibilidade, caso a pessoa realmente não consiga aplicar as estratégias anteriores com sucesso é ficar pensando em questões relacionadas as dimensões superiores: comunidades extrafísicas, amparadores, projeções a outros planetas, etc.

Concluindo, é preciso fazer uma autopesquisa, testar várias estratégias e ver como você reage. Quando mais sistemática for essa autopesquisa, com registros dos experimentos e resultados, mais efetiva ela será. As dificuldades em torno do controle dos pensamentos deve ser preferencialmente encarada como mais um autodesafio a ser superado.

Para Saber Mais

Enciclopédia da Conscienciologia – Verbete Taquipensene

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Ir a Marte

Fotografia as Superfície de Marte - Sonda Spirit - 2007 - Crédito: NASA

Fotografia da superfície de Marte – Sonda Spirit – 2007 – Crédito: NASA

Imagine que você leitor, ganhasse um bilhete para ir a Marte, imediatamente, amanhã, digamos, no Mars-one, naquele Big Brother que estão imaginando na Holanda para levar pessoas esse planeta.

Se durante a viagem você tivesse tempo para ler algo sobre como sobreviver na superfície do planeta vermelho, certamente estaria em situação melhor do que outro passageiro que nem isso fizesse, que deixasse os manuais de lado para ver, na “Hora H, o que fazer.

Como se locomover? A gravidade terá o mesmo efeito sobre o corpo? Como respirar? Pode-se ficar sem traje espacial pressurizado na superfície? Como proteger-se do sol? Preciso preocupar-me em usar proteção para os olhos ou tem algo mais sério além disso, as tais tempestades solares? Existe água para se beber ao alcance? Como obter alimentos? A temperatura é muito diferente? A duração dos dias e noites é parecida? Micrometeoritos são uma ameaça? Existe vida nativa no planeta? Pode ser prejudicial a nós? Os processos de sono, a absorção de energias extrafísicas ocorrerá do mesmo jeito que na Terra? Como isso tudo nos afetará?

Ter EFCs – Experiências Fora do Corpo – assemelha-se ter que ir, subitamente ao planeta Marte. Podemos nos preparar lendo tudo o que existir sobre o assunto, assistindo vídeos e até fazendo simulações. Mas, somente quando chegarmos lá é que vamos comprovar o quanto os livros, videos e simulações estavam corretos ou não. Podemos nos deparar com um “sem número” de situações que ninguém pensou em descrever antes.

Diante de situações novas, inusitadas, estranhas, urge não darmos vazão ao temor, ao desequilíbrio da mente e da lucidez. Precisamos pensar com calma qual a solução para as situações com que nos deparamos, ou, as vezes, pelo contrário, nem pensar, mas agir com rapidez, de forma direta e decisiva.  Essas posturas, a análise sistemática de problemas ou a decisão rápida, serão necessárias para que os pioneiros sobrevivam em Marte e também são necessárias para os projetores não sofram desnecessariamente com certos eventos extrafísicos.

Exemplificando. Digamos que encontremos consciências doentias fora do corpo que nos confrontem. Podemos manter a calma, analisar a situação e confrontá-las ou decidir retornar ao soma imediatamente no melhor estilo “saída estratégica”.

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Novo e-Book sobre ECFs para Download

FA07092013

Experiências Fora do Corpo – O Guia do Iniciante tem por objetivo prestar os esclarecimentos iniciais, básicos, sobre o fenômeno das EFCs para pessoas que nada, ou praticamente nada sabem sobre esse assunto.

Esse objetivo será atingido por meio de três características do e-Book:

  • Linguagem clara;
  • Sucinto – as 18 páginas podem ser lidas em apenas 20 minutos;
  • Dupla abordagem – textual (11 páginas) e visual (7 infográficos) para facilitar o entendimento dos inúmeros aspectos do assunto.

A quem se destina esse e-Book?

Ora, muitas pessoas que ouviram falar em Experiências Fora do Corpo acabam chegando a esse site, ou algum dos outros que mantenho na Internet, buscando esclarecimentos para seus primeiros questionamentos sobre esse assunto, geralmente bem simples: todas as pessoas tem EFCs? Existem riscos? Quais são os benefícios?

Outras vezes, nos mesmos queremos dar ou enviar pela Internet alguma coisa simples, introdutória para alguém com quem conversamos sobre experiências fora do corpo: um amigo, um parente, um colega de trabalho ou com alguém com que temos apenas contato virtual pela Internet.

Agora, não preciso mais (assim como você, se desejar) procurar por textos ou sites que possam orientar essas pessoas em seus primeiros passos nessa área do conhecimento. Simplesmente lhe envio esse e-Book.

Com a criação desse e-Book, completo meu conjunto de obras básicas sobre EFCs, formado pelo livro Experiências Fora do Corpo – Fundamentos e pelo e-Book Experiências Fora do Corpo – Perguntas & Respostas (download gratuito).

Clique aqui para fazer o download desse novo ebook.

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Projeção Consciente e Iluminação

Créditos da imagem: Fotolia

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Iluminação significa, de modo geral, a aquisição de uma nova sabedoria ou entendimento capacitando uma percepção mais clara sobre algo.

A palavra Iluminação no idioma português cobre dois conceitos bastante distintos: o religioso, que refere-se à iluminação espiritual (no idioma Alemão “Erleuchtung”) e secular, que refere-se a iluminação ou esclarecimento intelectual (no idioma Alemão: Aufklärung). No âmbito da filosofia, Kant define iluminação como a capacidade de usar seu próprio entendimento sem ser guiado por outro.

No sul e leste da Ásia, onde a iluminação espiritual é descrita como  Bodhi,  satori (Budismo) ou moksha (Hinduísmo), muitas pessoas clamam ter atingido um estado de iluminação, incluindo yogis famosos e mestres em meditação de várias tradições espirituais. Siddharta Guatama, o Buda, creem os Budistas, teria atingido o “último estado de iluminação” ou “pari-nirvana.” A iluminação seria, para eles “um estado final abençoado marcado pela ausência de desejo ou sofrimento”.

Richard Bucke, em seu livro de 1901, Cosmic Consciousness, nomeia doze pessoas que, na opinião, tiveram a experiência de algum tipo de iluminação. Bucke também tenta analisar os aspectos comuns destas personalidades. Seu estudo tornou-se parte dos fundamentos da psicologia transpessoal.

É importante observar que há alguns pensadores como U. G. Krishnamurti, que refutam qualquer a existência do próprio conceito de iluminação.

Feitos esses esclarecimentos quanto ao que seria Iluminação, chegamos a questão: “A projeção da consciência é a iluminação espiritual?”. Ou ainda,  “A projeção da consciência  proporciona algum tipo de iluminação?”.

Sabemos que a projeção da consciência pode trazer uma série de benefícios e esclarecimentos ao seu praticante, vários dos quais já descritos em posts anteriores desse blog. Dentre esses benefícios encontram-se o aumento da liberdade, a percepção e vivência de outras realidades transcendentes.

Contudo, esses benefícios não são a iluminação, tanto no sentido religioso, quanto no secular.

A iluminação acontece quando uma pessoa percebe a si mesmo como um consciência eterna que está tendo uma experiência. Iluminação implica em um profundo “saber”: o saber quem você realmente é em um sentido amplo, transcendente.

A capacidade de produzir EFCs e realizar uma série de experiências nas dimensões extrafísicas é um poder espiritual, ou, se preferirem, competências que temos ou que desenvolvemos e não a iluminação. Não podemos sequer afirmar que ter essas capacidades projetivas são requisitos indispensáveis para se atingir a iluminação.

Para tornar-se uma pessoa “iluminada”, segundo as tradições orientais, é preciso ter a capacidade de estar desperto, totalmente consciente em cada momento, de quem e o que você é, mesmo no meio de tudo o que está acontecendo ao seu redor, percebendo a si mesmo como um ser eterno que está passando por uma experiência temporária de ser humano, e sabendo que você não pode ser realmente prejudicado por qualquer tipo de evento ou experiência, mesmo que seja a morte ou algum tipo de desconforto.

Mas. será que mesmo as projeções consciências magnas, aquelas onde o projetor se manifesta de corpo mental puro, onde extrapola todas as capacidades perceptivas e cognitivas conhecidas, não conduzem a iluminação? De fato, essas experiências parecem marcar profundamente os projetores, muitas vezes fazendo com que modifiquem significativamente suas vidas. Mas isso ainda não é a iluminação, pois seria preciso manter esse estado vivenciado durante essas mega projeções após o retorno ao corpo físico, durante a vigília física. Como sabemos, não é isso o que acontece.

Não obstante, a projeção da consciência, como acontece com outras capacidades da consciência, pode ajudar com a iluminação. Desde as EFCs mais simples, até aquelas de mentalsoma puro, as experiências projetivas vão ampliando paulatinamente a capacidade de percepção e auto-percepção, de entendimento e de auto-entendimento, até que o ser atinge, em algum momento de sua trajetória evolutiva o ponto em que ele será aquilo o hoje chamamos “iluminado”. Mas essa condição de iluminação, certamente não é o máximo da evolução, mas sim o nec plus ultra do que hoje podemos conceber como condição evolutiva.

Referências:

Wikipedia- verbete Iluminação.

Astral Projection, Artigo escrito por Christine Breese

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Estudando Exoplanetas

Exoplaneta - Crédito: NASA

Exoplaneta – Crédito: NASA

Dias atrás conversava com um amigo que relatou uma projeção consciente que ocorrera na noite anterior.

Ele estava numa espécie de sala de aulas em meio a um grupo de pessoas. A sua frente estava um instrutor e um dispositivo que assemelhava-se a um aparelho de TV 3D. O objetivo daquele encontro era assistir a uma apresentação a respeito de dois exoplanetas (situados fora do nosso sistema sola).

A apresentação começou com os dois planetas sendo exibidos lado a lado. Aparentemente eles faziam parte do mesmo sistema. O instrutor descreveu o nome dos planetas e começou a discorrer sobre as consciências intrafísicas que habitavam cada um dos planetas.

Meu amigo lembra-se que a civilização de um dos planetas estava em uma era pré-industrial e que o outro era muito mais primitivo, semelhante ao que chamaríamos “idade da pedra”. A partir desse ponto, contudo, tudo o que o instrutor falou sobre cada um dos planetas apagou-se de sua mente. Ele sabe que foram discorridos assuntos relacionados a características de cada uma das populações, mas, por mais que ele tentasse, não conseguia se lembrar dos assuntos que foram apresentados.

Para ele, o motivo desse esquecimento poderia estar relacionado o fato de ainda não ser o momento dessas informações chegarem a nossa dimensão intrafísica.

Sem descartar essa possibilidade, apresentei-lhe então uma outra explicação para esse esquecimento que, ao meu ver, é a mais provável

Em primeiro lugar, deve-se atentar para o seguinte: que tipo de impacto teria a divulgação de informações sobre planetas primitivos? Provavelmente nenhum. Então vejamos outra possibilidade.

As projeções conscientes são, via de regra, muito rápidas. Logo, os amparadores quando os extrafísicos desejam passar certa quantidade de informações para projetores, eles não podem perder muito tempo. Por esse motivo, eles empregam uma linguagem tipicamente extrafísica que mescla palavras e termos, alguns dos quais desconhecidos da dimensão intrafísica, associados a telepatização, ou seja, as ideias são passadas inteiras, completas, sem palavras, mente a mente. Essa metalinguagem é aquilo o que alguns chamam de conscienciês, o idioma natural das consciências extrafísicas, acessível a partir de um certo grau de lucidez.

Onde as pessoas aprenderam esse idioma? Ao longo de outras existências, no período intermissivo (entre uma existência e outra), isso na hipótese de ser necessário um aprendizado formal para o mesmo.

Voltando a aula extrafísica, além de usar conscienciês é possível que o instrutor extrafísico tenha usado também termos técnicos na sua explanação que são típicos de alguma área do conhecimento intrafísico, mas que o projetor não conhecia. Por exemplo, ele pode ter usado termos conhecidos da sociologia para descrever os habitantes desses exoplanetas.

Seja como for, o fato é que os termos, a linguagem empregada pelo instrutor não possuíam registro nas redes neuronais do corpo físico do projetor e essa seria, portanto o motivo da não rememoração. Não haveria posições de memória no cérebro físico onde aqueles conceitos pudessem ser encaixados.

Coloquei então para meu amigo a seguinte questão: Mais importante do que recuperar essas informações, talvez seja saber o motivo pelo qual ele estava ali. Quais situações ele vivenciar imediatamente antes dessa projeção que o levou ali? Recomendei ainda que ficasse atento a possíveis sincronicidades que ocorressem por esses dias que poderiam estar relacionadas a essa projeção.

Concluindo, essa explicação vale para várias projeções semelhantes onde aparentemente se perde o conteúdo do que foi captado. Na realidade, a informação não é perdida. Ela ficar armazenada no paracérebro do psicossoma para ser usada algum dia.

Para Saber Mais

Experiências Fora do Corpo – Fundamentos

Experiências Fora do Corpo: O Guia do Iniciante

www.metaconsciencia.com

www.estadovibracional.com

Livros:

Livro Estado VibracionalLivro Experiências Fora do Corpo - Fundamentos