Dias atrás conversava com um amigo que relatou uma projeção consciente que ocorrera na noite anterior.
Ele estava numa espécie de sala de aulas em meio a um grupo de pessoas. A sua frente estava um instrutor e um dispositivo que assemelhava-se a um aparelho de TV 3D. O objetivo daquele encontro era assistir a uma apresentação a respeito de dois exoplanetas (situados fora do nosso sistema sola).
A apresentação começou com os dois planetas sendo exibidos lado a lado. Aparentemente eles faziam parte do mesmo sistema. O instrutor descreveu o nome dos planetas e começou a discorrer sobre as consciências intrafísicas que habitavam cada um dos planetas.
Meu amigo lembra-se que a civilização de um dos planetas estava em uma era pré-industrial e que o outro era muito mais primitivo, semelhante ao que chamaríamos “idade da pedra”. A partir desse ponto, contudo, tudo o que o instrutor falou sobre cada um dos planetas apagou-se de sua mente. Ele sabe que foram discorridos assuntos relacionados a características de cada uma das populações, mas, por mais que ele tentasse, não conseguia se lembrar dos assuntos que foram apresentados.
Para ele, o motivo desse esquecimento poderia estar relacionado o fato de ainda não ser o momento dessas informações chegarem a nossa dimensão intrafísica.
Sem descartar essa possibilidade, apresentei-lhe então uma outra explicação para esse esquecimento que, ao meu ver, é a mais provável
Em primeiro lugar, deve-se atentar para o seguinte: que tipo de impacto teria a divulgação de informações sobre planetas primitivos? Provavelmente nenhum. Então vejamos outra possibilidade.
As projeções conscientes são, via de regra, muito rápidas. Logo, os amparadores quando os extrafísicos desejam passar certa quantidade de informações para projetores, eles não podem perder muito tempo. Por esse motivo, eles empregam uma linguagem tipicamente extrafísica que mescla palavras e termos, alguns dos quais desconhecidos da dimensão intrafísica, associados a telepatização, ou seja, as ideias são passadas inteiras, completas, sem palavras, mente a mente. Essa metalinguagem é aquilo o que alguns chamam de conscienciês, o idioma natural das consciências extrafísicas, acessível a partir de um certo grau de lucidez.
Onde as pessoas aprenderam esse idioma? Ao longo de outras existências, no período intermissivo (entre uma existência e outra), isso na hipótese de ser necessário um aprendizado formal para o mesmo.
Voltando a aula extrafísica, além de usar conscienciês é possível que o instrutor extrafísico tenha usado também termos técnicos na sua explanação que são típicos de alguma área do conhecimento intrafísico, mas que o projetor não conhecia. Por exemplo, ele pode ter usado termos conhecidos da sociologia para descrever os habitantes desses exoplanetas.
Seja como for, o fato é que os termos, a linguagem empregada pelo instrutor não possuíam registro nas redes neuronais do corpo físico do projetor e essa seria, portanto o motivo da não rememoração. Não haveria posições de memória no cérebro físico onde aqueles conceitos pudessem ser encaixados.
Coloquei então para meu amigo a seguinte questão: Mais importante do que recuperar essas informações, talvez seja saber o motivo pelo qual ele estava ali. Quais situações ele vivenciar imediatamente antes dessa projeção que o levou ali? Recomendei ainda que ficasse atento a possíveis sincronicidades que ocorressem por esses dias que poderiam estar relacionadas a essa projeção.
Concluindo, essa explicação vale para várias projeções semelhantes onde aparentemente se perde o conteúdo do que foi captado. Na realidade, a informação não é perdida. Ela ficar armazenada no paracérebro do psicossoma para ser usada algum dia.
Para Saber Mais
Experiências Fora do Corpo – Fundamentos
Experiências Fora do Corpo: O Guia do Iniciante