Consciência é a essência do ser humano. Também podemos chamar essa essência de alma, espírito, self, ego, dentre outras denominações.
São muitas as tentativas de definir o que é a consciência, qual é a sua origem e sua natureza íntima. As primeiras proposições nesse sentido surgiram na antiguidade. Nos dias atuais, essas são questões de pesquisa da filosofia da mente, da psicologia, da neurologia e das ciências cognitivas.
Em termos de etimologia, o termo consciência vem do idioma Latim, conscientia, que significa “conhecimento de alguma coisa comum a muitas pessoas; o conhecimento; a consciência; senso íntimo”. O termo surgiu no Século XIII.
Para a ciência, baseada no paradigma newtoniano-cartesiano (em outras palavras, no materialismo) a consciência somente pode ser explicada como um produto do sistema nervoso, mais especificamente, da estrutura cerebral.
Assim, animais teriam uma consciência primária ao passo que os seres humanos teriam uma consciência elaborada por possuírem estruturas cerebrais evolutivamente mais sofisticadas como as áreas de Brocca e Wernicke que respondem respectivamente pela produção da fala e pelo entendimento da linguagem.
Essas estruturas confeririam ao ser humano a capacidade de autoconsciência, o conhecimento sobre si mesmo e sobre as outras coisas, diferenciando-o assim dos animais.
Muitas pesquisas e experimentos foram realizados no sentido de localizar a sede da consciência em alguma das inúmeras estruturas existentes no cérebro. Os resultados, contudo, apontaram para o fato de que a consciência não está circunscrita a essa ou aquela área, mas se espalha, difusamente, pelo cérebro.
O fenômeno da Experiência Fora do Corpo, que implica da transcendência da consciência ao corpo físico, não pode ser admitido pela ciência pois fere o paradigma vigente: não pode ser comprovado pela instrumentação, logo não existe,
Portanto, para a ciência, a consciência surgiria com o corpo e desapareceria com sua morte, sendo o fenômeno da projeção da consciência encarado, como uma distorção das percepções, alucinações, desequilíbrio mental ou, na melhor das hipóteses, um sonho lúcido, um estado diferenciado de consciência ainda pouco pesquisado.
Sob ponto de vista de outro paradigma, não materialista, a consciência transcende ao universo físico. Não é matéria nem energia, pois não apresenta as propriedades nem de uma nem de outra. Embora não conheçamos exatamente como surge à consciência nem qual é o seu destino final, sabemos que ela pré-existe ao nascimento do corpo físico e que sobrevive a morte desse.
Também sabemos que a consciência está em permanente processo evolutivo, tal qual todas as demais formas de vida, processo esse que se estende ao longo de diversas dimensões e ao longo de inúmeras existências em corpos intrafísicos.
Essa dinâmica ocorre em conformidade com a estrutura multicorporal da consciência. Além do corpo físico ela possui outros veículos de manifestação constituídos de matéria extrafísica.
A realidade multidimensional não poderia passar completamente despercebida do universo físico. De fato, essa natureza da consciência é evidenciada por uma grande quantidade de fenômenos parapsíquicos, tais como a projeções conscienciais lúcidas, que não podem ser explicados pelas leis do universo físico. Tais fenômenos, contudo, ainda são ignorados pela maioria da população terrestre, particularmente pela ciência oficial.
Para Saber Mais
Experiências Fora do Corpo – Fundamentos
Experiências Fora do Corpo: O Guia do Iniciante