
As projeções pré-cognitivas são aquelas onde o projetor, de alguma forma, adquire conhecimentos sobre eventos que ocorrerão no futuro próximo ou distante.
Por que de alguma forma? Existem várias maneiras de adquirir-se esses conhecimentos. Por exemplo, o projetor pode, ele mesmo, perceber eventos que ocorrerão no futuro ou outra consciência (um espírito) pode facultar de várias maneiras os meios para que ele receba essa informação.
Qualquer projetor que passe por um certo número de experiências projetivas acaba tendo projeções pré-cognitivas. Isso já se passou comigo inúmeras vezes. Em outubro, quando estava de férias na Europa, tive duas experiências assim.
A primeira delas foi no dia 21 de outubro e referia-se a vida de uma única pessoa, um colega de trabalho. Preocupado com o que percebera, enviei-lhe no dia seguinte um e-mail alertando-o sobre alguns cuidados que deveria tomar com relação a sua segurança física. Felizmente já haviamos conversado várias vezes sobre esse tipo de assuntos (EFCs) de tal forma que eu tinha como alertá-lo sem que ele achasse que eu estava maluco.
A segunda experiência foi no dia 26 de outubro e referia-se a uma coletividade, mais especificamente a um pais europeu que acabara de visitar. Em algum momento do futuro, esse país estava dividindo-se em três novos países, sendo que um deles, por algum motivo que não apreendi, estava convidando-me para morar e trabalhar em seu território. Supreendido com o convite, começei de imediato a fazer planos sobre quanto tempo passaria lá assim outros detalhes sobre minha mudança do Brasil para esse novo país…
Vamos então tecer algumas considerações sobre essas duas experiências. O que fazer com essas informações? Podemos mudar algo que está para acontecer? As vezes sim. Quando a informação que recebemos refere-se a uma ou a umas poucas pessoas, nossas chances de interferir nos acontecimentos são reais. As vezes a projeção pré-cognitiva pode ter exatamente esse objetivo. Então, se for possível, devemos usar a informação para ajudar, prevenir os envolvidos, caso venhamos a conhecê-los. Quando a informação refere-se a uma coletividade, geralmente nossas possibilidades de intervenção são nulas ou praticamente nulas. Quanto maior for o número de pessoas atingidas, menor é a possibilidade de fazer algo para mudar os acontecimentos que virão.
No momento não posso entrar em detalhes sobre os desdobramentos da primeira experiência. Com relação a segunda, posso fazer alguns questionamentos. Será correta essa informação? Quem pode garantir isso? Ninguém pode. Pode ter havido, da minha parte, um erro na captação da informação ou pode ter havido um erro na origem da informação. A dimensão extrafísica é como um grande Internet: obtem-se ali todo o tipo de informação – boas e más, corretas e incorretas. Existem muitas consciências que propagam informações distorcidas ou simplesmente inventadas com os mais diversos propósitivos, algumas vezes maquiavélicos.
Por exemplo, um conhecido contou-me no início do ano que uma consciência extrafísica advertiu-o que inúmeros terremotos e tsunamis ocorreriam ao longo dos próximos anos ceifando a vida de muitas pessoas. Ora, terremotos acontecem todos os anos com vítimas em inúmeros países e quanto a tsunamis, ocorreram pelo menos dois muito grandes nos últimos anos com consequências dramáticas. Então qual é a novidade nisso? Que “revelação” é essa? Lembra aqueles místicos que o programa Fantástico antigamente mostrava na passagem do ano. As “previsões” eram sempre as mesmas: “O Brasíl será campeão no futebol”, “A situação econômica terá momentos difíceis mas haverá melhoria em alguns setores”; “Um famoso artista brasileiro vai falecer”; “Haverá um acidente em que morrerão muitas pessoas”. Havia até uma “supervidente” que sumiu do mapa quando garantiu que Guilherme Afif Domingos seria eleito presidente da república. Era tanta baboseira que a emissora acabou cortanto esse tipo de quadro de final de ano.
Concluindo, o projetor lúcido deve, portanto, tomar todo o cuidado com as informações que obtém no extrafísico, particularmente com relação a possíveis eventos futuros.
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