O clássico experimento com Miss Z que comprovou a veracidade do fenômeno da EFC – Experiência Fora do Corpo, foi realizado pelo pesquisador Dr. Charles Tart , quando era um professor emérito de psicologia na Universidade da Califórnia .
Miss Z era uma voluntária que alegadamente, possuiria a capacidade de projetar-se para fora do corpo com lucidez.
No estudo, realizado na década de 1960 e publicado pelo Jornal da Sociedade Americana de Pesquisas Psíquicas – ASPR, Tart descreve o experimento.
O local do experimento consistia em um quarto com nada além de uma cama, uma estante, um relógio, e uma janela de observação onde o Dr. Tart observava a partir de um outro quarto. Ao corpo de Miss Z ficavam conectados vários aparelhos elétricos com a finalidade de detectar a atividade de ondas cerebrais (veja na figura acima), batimentos do coração e resistência galvânica da pele.
Durante o experimento Miss Z foi capaz de deixar seu corpo físico e ler corretamente um número de 5 dígitos (25.132) escrito em uma tira de papel que estava em uma prateleira da estante no canto da sala. O número estava a uma distância significativa e a uma altura bem acima da cama, de modo que ela não seria capaz de ler o número, mesmo se ficasse de pé.
As chances de Miss Z ter adivinhado o número de 5 dígitos na primeira tentativa são menos de 1 em 59000.
Os instrumentos indicaram uma alteração significativa nas leituras durante o tempo em que ela deixou seu corpo.
Os estudos de Tart o levaram a relacionar a ocorrência da EFC com a conjunção de um conjunto de condições que incluem:
- A ausência de sono REM (Rapid Eyes Moviment – Movimento Rápido dos Olhos”);
- A ausência de sonhos;
- A produção de ondas Alfa lentas pelo cérebro;
- A não ativação do sistema nervoso autônomo;
- A normalidade dos batimentos cardíacos;
- Sem mudanças na atividade resistiva da pele;
Uma descrição detalhada do experimento está disponível nesse link.
Para Saber Mais
Experiências Fora do Corpo – Fundamentos
Experiências Fora do Corpo: O Guia do Iniciante
Se ela estivesse em outro quarto e Os números em outro até daria para relevar, más estavam no mesmo local, então lógico que ouve fraude
A leitura atenta dos detalhes do experimento mostra, pelo contrário, que não havia possibilidade de na posição em que ela estava, ver o número de 6 dígitos.
Cesar Machado