A edição especial da Discover Magazine de junho – A ciência que você não vê – trás na matéria 5 Ways to Leave Your Body (5 maneiras de deixar o seu corpo) onde são abordadas, dentre outros assuntos, as experiências projetivas.
Conforme a revista, segundo indicam as pesquisas, nosso conceito de identidade não precisa estar vinculado aos nossos corpos físicos.
São descritos vários experimentos realizados ao longo dos últimos anos, principalmente por Olaf Banc, pesquisador que se especializou em simular EFCs por meio de dispositivos eletrônicos.
Dentre os experimentos citados estão:
1 – A terceira mão: A indução da sensação de que existe uma terceira mão e a ter percepções com ela;
2 – O emprego de realidade virtual para criar a ilusão de que se está fora do corpo: o experimentador se desloca por uma sala usado um visor de realidade virtual que cria a ilusão de que seu corpo está em outra parte.
3 – A indução de que o corpo do experimentador foi transplantado para um manequim: por meio de um visor o experimentador observa o manequim ser tocado por um pesquisador no mesmo momento em que a mesma parte do seu corpo é tocada por outro pesquisador.
4 – Autoscopia: a indução, por meio de um visor, de que o experimentador está vendo o próprio corpo de uma perspectiva externa ao conectá-lo a uma câmera de vídeo posta na cabeça de um pesquisador que observa o corpo do primeiro.
Essas pesquisas demonstram como é possível iludir o cérebro, levando-o a ter percepções equivocadas da realidade e, dessa forma, tentar explicar as experiências fora do corpo, reduzindo-as a meras alucinações ou erros de percepção, desprezando uma série de outros aspectos do fenômeno que demonstram que ele é real e objetivo.
Infelizmente, essa talvez seja a única forma dos pesquisadores obterem recursos para suas pesquisas sobre EFCs uma vez que uma demonstração da objetividade do fenômeno jamais receberia financiamento.
Para saber mais – Livros: